- Alô?
– Alô. Luciano?
- Sim. Quem é?
- Não conhece mais a
minha voz?
- Não estou conseguindo
identificar. Quem está falando?
- Nossa, como foi fácil
para você me esquecer… Acho que não tivemos muito significado…
- Nathasha?!
- Oi…
- Que surpresa você me
ligar! Para quem disse que queria me esquecer para sempre…
- Vai ofender? Eu
desligo!
- Fique à vontade,
querida. Quem ligou foi você mesmo…
- Não, espere, não vou
desligar. Desculpe. É que estou aborrecida, só isso.
- Tá. E o que você quer?
- Nada. Eu só queria
ouvir sua voz.
- Só? Então já ouviu.
Mais alguma coisa?
- Espere, pare de ser
grosso. Não, desculpe, não desligue. É que eu estou me sentindo muito sozinha.
- Foi você quem quis
assim, querida. Prove do seu próprio veneno.
- Realmente você não
muda. Só sabe acusar…
- Bom, vou desligar.
Tchau…
- NÃO, PELO AMOR DE
DEUS, não desligue, espere, preciso te dizer algo…
- Fala logo, Natasha.
Tenho que trabalhar.
- Eu estava errada. Me
perdoe.
- ERRADA? Você estava
errada? Tem certeza disso? Será que não é um pouco tarde pra dizer isso?
- Mas agora eu
reconheço…Por favor, amor, me perdoe!
- Agora? Depois que
você acabou comigo, querida? Até hoje eu pago o mico do papelão que você me fez
passar… Convites distribuídos, acampamento alugado, comida encomendada, viagem
paga, meu casamento com você, tudo perdido… (Luciano suspira). Sofri, sofri
mesmo. Queria matar você! Droga, por que eu tive que amar você? Mas tudo bem.
Já faz dois anos… Ah, meu Deus, dois anos…
– Luciano, pelo amor de
Deus, me perdoe!
- Para que você quer o
meu perdão? Você nem ligou para dizer que já estava com outro cara. Para que
perdão? Vai viajar com ele, vai viver com ele, meu bem… Só me deixe em paz, por
favor!
Luciano chora baixinho.
Sem se dar conta, Luciano percebe uma pessoa na porta
do escritório.
Era ela.
Natasha estava olhando
para ele. Ela falava do celular.
Luciano fica perplexo, alegre e triste – ela está
linda, belíssima, muito elegante. Mas seu rosto está abatido, cansado, doente.
Na mão tinha uma sacola. Aproximou-se da mesa de Luciano, e, com olhos
lacrimejantes, desligou o celular, olhou para ele e disse:
- Oi, amor.
- Oi, Natasha. Pare de
me chamar de amor. Você tá um caco, filha!
Olhos baixos, Natasha
começa a tirar da sacola algumas coisas: uma caixa do correio com um CD do
Demmis Roussos, que Luciano havia enviado de presente no aniversário, uma
boneca de porcelana numa casinha de papel, um celular pré-pago, alguns livros
devocionais, uma bíblia de Genebra e um pacote de fotografias.
Luciano a observava,
perplexo, triste, e via as lágrimas de Natasha molharem a fórmica da sua
escrivaninha. Cada objeto tirado era uma facada no coração sofrido de Luciano.
Algumas coisas lhe custaram caro, ele fizera grande esforço para pagá-las. Mas,
pensava ele, se era pra ela, valeria à pena o esforço. Quando tudo terminara,
ele se arrependera de tanto gasto desperdiçado…
- Pensei que você havia
jogado fora as coisas que lhe dei, Natasha…
- Eu nunca me esqueci
de você, Luciano. Eu errei. Errei muito, me perdoe…
Luciano, jovem
advogado, lutador com as intempéries da vida, sabia que Natasha poderia estar
mentindo, como tantas outras vezes, quando namoravam e mesmo quando eram
noivos. Mas havia um quê de diferente no olhar vermelho de Natasha.
- Por que você veio
hoje aqui, Natasha? Deu a louca? O que te traz aqui?
- Natasha suspirou,
chorou, recompôs-se e disse:
- Estou com câncer,
Luciano…
- CÂNCER? Luciano
petrificou-se.
– Sim, amor, eu vim me despedir. Saí do hospital à
força, para falar com você e para morrer em casa…
Luciano não esperava
por essa. Veio-lhe à memória uma de suas discussões, onde Natasha, na hora do
nervoso, dissera:
“E daí, Luciano? Que se
dane a igreja, que se dane o pastor, que se dane você, e se Deus achar que estou
errada, que me castigue…”
Nossa, era como se a
cena passasse de novo na mente de Luciano.
- Como foi, Natasha?
- Depois que eu deixei
você, amor, fui caindo no abismo, afastei-me do Senhor, fui morar com o André,
abandonei a Cristo. Eu estava cega. Mas Deus me amava, Luciano. Se eu não fosse
dEle, estaria numa boa agora, bem com o André, bem comigo e pronta para ir pro
Inferno. Mas, por amor, Deus veio corrigir-me. Ele repreende e castiga a quem
ama. Ele me ama, Luciano! Estou doente. Mas estou bem, porque estou podendo vir
até você para pedir perdão! Nunca fui feliz, nunca tive paz, saí de casa com 3
meses de vida a dois. O André me batia, me traía, eu fugi.
- E ele não foi buscar
você de volta?!
- O André foi
assassinado, Luciano. Tráfico de drogas.
Luciano estava
perplexo.
- Luciano, estou
voltando pro Senhor, estou me preparando para partir. Mas tenho que receber o
seu perdão, amor! Sei que nunca irei compensar o que lhe fiz, mas… por favor…
ME PERDOA, AMOR!
Luciano olhou para
aquele resto de mulher – outrora tão orgulhosa, ostentando tanta beleza e auto
suficiência, confiando tanto em seu corpo e em sua fulgurante beleza, e agora,
bonita ainda, mas notadamente pálida, enferma, cheia de hematomas nos braços,
pescoço e pernas, e triste, profundamente triste, a implorar-lhe perdão para
morrer em paz!
Cena patética! Ali estava quem Luciano mais amara na
vida, quem mais o fizera sofrer, a depender de uma palavra apenas, para morrer
em paz!
“Hora da vingança”,
veio-lhe à mente. Claro, agora seria a hora da revanche! Mas Luciano era um
moço crente, de bom coração, e seria incapaz de reter a bênção para aquela a
quem tanto amara e que, infelizmente, ainda tanto amava e tanto o fazia sofrer…
Quer que eu perdoe
você, Natasha?
SIM, PELO AMOR DE DEUS,
Luciano! Nunca mais tomei a Ceia do Senhor, nunca mais louvei ao Senhor com
alegria, nunca mais fui membro de igreja, não aguento mais! Aceito as
consequências, mas, por favor, diga que me perdoa!
Enxugando as lágrimas,
refazendo-se, Luciano olhou-a no fundo dos olhos, tomou as suas duas mãos, que
estavam frias como as de um defunto, e lhe disse, num terno sorriso
misericordioso:
Querida: desde que você
foi embora eu já havia lhe perdoado. Mas, se você quer escutar e sentir paz,
ouça-me: EU PERDOO VOCÊ POR TUDO QUE ME FEZ. VOCÊ ESTÁ LIVRE EM NOME DE
JESUS!
Natasha tremeu. Gritou
“aleluia”, sorriu, chorou, e caiu desmaiada.
Logo o assistente de
Luciano veio ajudá-lo, e, colocando-a no carro, levaram-na para o hospital.
Luciano tinha o telefone de toda a família ainda, ligou e avisou. Em uma hora
todos estavam ali na recepção, tristes, aflitos, alguns desesperados. Chegou o
pastor. A família implorou-lhe que fosse até a UTI orar com ela. O pastor, que
conhecia o Luciano, olhou bem para ele, pensou, fechou os olhos em oração, e, a
seguir, falou:
Quem tem que entrar é o
Luciano. Vá lá, Luciano. Eu conheço o diretor da UTI, pedirei autorização.
EU, PASTOR?
Sim, filho. Ela é o seu
amor.
FOI, PASTOR…
Não, filho. Deus o uniu
a ela novamente, ainda que seja na despedida.
Luciano não sabia o que
fazer. A família, desconsolada, chorava, mas a mãe, certa do que tinha que ser
feito, empurrou o Luciano até a porta, dizendo: “Vai, filho, corre, antes que
seja tarde!”
Ah, aquele corredor que
dava para a UTI parecia não ter fim! Cada passo dado era uma lembrança: o
primeiro beijo, a primeira maçã do amor, o primeiro jantar, o primeiro por do
sol juntos; o dia em que viajaram num encontro missionário, o dia em que foram
juntos à praia e que ele deu de presente a primeira rosa! O jantar de noivado,
os telefonemas, tudo.
Não sobraram
recordações da tragédia, da traição, do desprezo. Na verdade quem ama guarda as
más experiências numa sacola furada.
E Luciano fez assim.
Vestido com o jaleco, a
máscara e o sapato de pano, Luciano entrou.
Vários boxes onde pessoas definhavam. Lá estava
Natasha, no número 6. Estava no respirador artificial, cuja sanfona funciona
como um pulmão e faz um barulho horripilante. Estava linda, mas totalmente
ligada a aparelhos, notadamente cansada, em coma, morrendo.
Luciano sentiu sua dor.
Chorou. Tremeu. Segurou forte a mão de sua amada.
Pensou em Cristo, que dera a vida pela noiva, pensou
em Oséias, que aceitou a esposa adúltera novamente, pensou em Deus, que tantas
e tantas vezes tratou a Jerusalém com compaixão. Quem era ele para não perdoar?
Quem era ele para não acolher?
Então orou.
“Senhor, o que posso
dizer? Minha garota está morrendo! Ex garota, claro. Mas mesmo assim está
doendo, Pai! E eu sou impotente diante de tudo isso! Essas máquinas, esse
cheiro de éter e de carnes inflamadas, esse barulho infernal, meu Pai, o que
posso dizer? Que deixe a minha garota morrer em paz? Sim, Senhor, leve-a para a
tua glória! Eu a amo! Mas sei que tu a amas mais do que eu! Abençoa a Natasha.
Em nome de Jesus…
Subitamente Luciano
pensou em completar a oração com o seguinte pedido:
“Mas, Senhor, se ainda houver um espaço para ela
viver para ti, recuperar parte do tempo perdido, se na tua infinita
misericórdia não for demais, por favor, Senhor, cura a tua serva. Ela já sofreu
bastante, ela aprendeu, Senhor. Até eu, que fui o mais ofendido, já a perdoei!
Por favor, Senhor, se der, devolve-lhe a vida! Mesmo que não seja para viver
comigo. E agora sim, em nome de Jesus. Amém”.
Por favor, me avisem –
disse Luciano aos familiares – , me avisem quando tudo terminar. Quero estar
presente.
E foi embora. Tirou a
tarde para viajar, seu hobby preferido: foi para uma cidadezinha próxima, ver o
pôr do sol.
PARTE FINAL
No caminho, ao longo da
rodovia, seus pensamentos corriam mais que o vento: por que tudo isso estaria
acontecendo? As coisas não poderiam ter sido mais fáceis? E agora? Ele, no
carro, ela no hospital, a lembrança daquelas máquinas monstruosas de prolongar
a vida não lhe saíam da memória… As lágrimas corriam, misturadas à poeira do
vento seco do caminho.
Revoltado com tudo
isso, parou o carro no acostamento. Encontrou uma estradinha de terra. Devagar,
como a seguir um féretro, entrou pela rota dos sitiantes. Subiu devagar a
montanha, encontrou um mirante.
Parou, abriu a porta, e, num grito de dor e lamento,
chorou. Ah, como chorou! Seu pranto escorria pela porta do carro. Os pássaros,
assustados, aquietaram-se nas árvores, contemplando aquele misto de dor e
revolta. Parecia que todo o mundo fazia silêncio em respeito a tanta dor.
Deus, por que? Por que?
Por que? Por que tive que amá-la? Por que tive que vê-la? E agora, Senhor, o
que fazer? E se tu a levares? O que será de mim? Eu já estava quase esquecendo,
Senhor! Agora tudo volta a doer! Senhor, Senhor…
Cansado de tanto
chorar, entrou no carro e deitou-se, estendendo o banco para o fundo. Travou a
porta, colocou uma fita de música clássica e desfaleceu. Ali estava um moço de
valor, que amava e que lutava entre sua vontade e a vontade de Deus.Sonhou
durante o sono, no delírio da febre. Sonhou estar na igreja.
Viu o pastor a pregar,
e, ao seu lado estava Natasha, bonita e sorridente. Lá do púlpito o pastor
dizia: “Aquele que amar mais à sua mulher, mais do que a mim, não é digno de
mim – palavras de Jesus!” E, aos poucos, o sorriso de Natasha foi sendo coberto
por uma neblina e desaparecia. Assim acordou.
Assustado e néscio de que Deus falara com ele, pôs-se
a orar, dizendo:
Senhor, sei que é
difícil, mas tenho que fazer isso. Confesso que estou revoltado, ó, Pai. Quero
fazer a minha vontade, não a tua. Eu não estou conseguindo aceitar a tua
vontade, caso seja a de levá-la embora! Sei que estou errado, Senhor, e sei que
é isso que quisestes me falar. Senhor, sou teu servo e quero te obedecer. Se
irás tirar a
Natasha mais uma vez, tira-a, apesar de mim. Por mais
que isso doa,
Senhor, prefiro assim:
não quero perder-te Senhor. Só me ajude e console o meu coração… Tu sabes o que
será melhor para ela, e também melhor para mim. Em nome de Jesus, amém.
Voltou a dormir.
Toca o celular.
Alô?
Luciano?
Sim, sou eu.
Aqui é o pastor, filho.
Como você está?
Bem mal, pastor. Mas
sobrevivendo…
Eu orei por você,
garoto. Pedi a Deus para lhe fazer suficientemente forte para renunciar, se
preciso for. Você quer conversar sobre isso?
Pastor – disse,
sorrindo o rapaz, – já o ouvi pregar agorinha mesmo no sonho, já renunciei a
Natasha. Está doendo, mas estou em paz.
Obrigado.
Ótimo. Então volte pro
hospital, Luciano. A Natasha acordou e saiu do estado crítico. Ela quer ver
você…
O QUE??? SÉRIO, PASTOR?
Seríssimo. Vem com
calma, mas acelera, filho…
Não levou hora e meia e
Luciano estava entregando a chave do carro para o manobrista do hospital.
E a Natasha? ,
perguntou à mãe dela.
Filho, corre, ela está
chamando por você! Vai, filho! Deus está agindo! Eu já a vi, mas ela teima que
quer ver-lhe!
Agora o corredor do
hospital era longo demais para ele. Se pudesse, daria três passos em um, para
chegar mais rápido e contemplar o rosto de sua amada. Seu coração estava
disparado, pensava no que ouviria e no que diria. O suor lhe escorria pela face
e as vistas estavam enfumaçadas. Correu a vestir o jaleco, o sapato de pano, as
luvas e a máscara. Box 06. Lá estava ela, e três médicos
palestrando. Ao olharem o rapaz, perguntaram:
Você é o Luciano?
Sim, doutor, sou eu.
Por que?
Converse um pouco com
ela. Ela gritou o seu nome por mais de meia hora e nos deixou quase loucos!
Isso é que é amor! Mas seja breve, ainda não entendemos essa súbita melhora.
Temos que medicá-la novamente.
Aproximou-se do leito.
Os lábios de Natasha estavam sangrados, a boca ferida, canos haviam saído da
garganta, o pescoço estava com fios, braços e pernas com soro, sondas, enfim,
uma cena dramática, mas não tanto quanto na última vez. Pelo menos o respirador
artificial estava desligado, e em silêncio…
Lu..cia..no.. me.u…a..mor….
Fala, querida, eu estou
aqui!
Jesus….veio..aqui!
Eu..vi!
Luciano deixou as
lágrimas verterem de seus olhos, lágrimas quentes e profundas.
Você estava sonhando,
querida.
Nã..ão, meu ..a..mor,
Jesus veio…me dizer.. uma..coisa!
Um tanto alegre, mas
também incrédulo, Luciano pergunta:
E o que Jesus lhe
disse, amor?
Disse…que.. vo.cê..me
amava e..que..estava… (cof! cof!) estava. orando lá..num sítio.. por..mim…e
..lutando …para me renunciar..
Luciano gelou. Natasha
completou:
Ele..
me..disse..que..aceitou..a.sua..oração!
Agora ele estava
arrepiado. Não só isso, ele estava com as pernas totalmente moles e
adormecidas, num misto de medo e perplexidade.
E sobre você, amor, ele
disse alguma coisa?
Disse..para….que..eu
não …pecasse.. de novo… – Natasha adormeceu.
Natasha!!! Natasha!! Não morra!!!
Calma, garoto – disse o
médico – ela só adormeceu. Fique tranquilo, mas saia agora, temos que seguir os
procedimentos necessários.
E assim foi.
Natasha saiu do
hospital em 20 dias. Sem explicação convincente, os médicos quiseram impetrar a
si mesmos um erro de avaliação e diagnóstico,dizendo que pensaram que havia
câncer onde nada existia, mas não sabiam explicar as dúzias de exames, de
biópsias, de ressonâncias e de quimio terapias feitas. Claro, grande parte da
medicina desconhece o poder de Deus, a misericórdia do Altíssimo. E um câncer
desaparecido tem que parecer um mero “erro médico”. Mas o milagre acontecera de
fato…
Outra tarde, fim de
expediente no escritório de Luciano, Natasha de pé em frente à escrivaninha de
trabalho dele.
Luciano, de agora em
diante eu viverei cada dia como um milagre do Senhor, e viverei apenas e
tão-somente para a glória Dele.
Que bom, Natasha!
Espero que você seja feliz! Orarei sempre por você!
Luciano…
Fale, querida.
Quero pedir só mais uma
coisa.
Se eu puder atender…
Eu quero me casar com
você e ser a sua mulher, a sua companheira, e servir ao Senhor ao seu lado. Eu
te amo! Me perdoe por tudo que fiz!
Era tudo o que o rapaz
queria ouvir. Sorridente, abriu a gaveta da escrivaninha e tirou uma linda
boneca de porcelana, numa casinha de papelão, idêntica à primeira, presenteada
quando começaram a namorar. Levantou-se, entregou-lhe a boneca, abraçou sua
amada pela cintura, trazendo-a para junto de seu rosto, e lhe disse, com um
brilho jamais visto em seu olhar:
Eu perdoo você e quero
recebê-la como minha esposa, meu amor. Eu te amo!
Também te amo, querido!
Não se podia descrever
o que era mais bonito e brilhante; se o brilho do sol da tarde, clareando toda
a sala pelas vidraças, ou se o brilho do beijo de Natasha e Luciano, ao som da
mais linda música que o mundo pode ouvir: o palpitar de dois corações
apaixonados.
Aliás, apaixonados por
Deus primeiramente, e, por causa do Senhor, apaixonados um pelo outro…
Pastor Wagner Antonio Araújo
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