A SANTIDADE DOS
LÁBIOS – LINGUAGEM QUE AGRADA A DEUS
“Se alguém não tropeça no
falar é perfeito varão” (Tiago 3.2).
A santidade envolve todos os
aspectos da vida cristã. A conduta, os pensamentos, as palavras e até os
sentimentos de uma nova criatura devem refletir a presença e o agir do Espírito
em seu coração. Pedro, em sua primeira epístola, decreta: “como é santo aquele
que vos chamou, sede vós também santos, em todo o vosso procedimento”
(1 Pe. 1:15).
O apóstolo Paulo instava o
jovem Tito a se tornar referencial em todas as coisas, inclusive no falar: “Em
tudo te dá, por exemplo... linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário
se envergonhe não tendo nenhum mal que dizer de nós (Tito 2: 7,8). Que verdade
gloriosa! A linguagem sã e irrepreensível de um filho de Deus não só envergonha
o adversário como neutraliza seus infames ataques.
A santidade dos lábios é, sem
dúvida, um dos grandes desafios para o povo de Deus. A Bíblia é sobeja de
admoestações quanto à linguagem apropriada, visto que nas palavras reside o
poder da morte e da vida (Pv. 18:21). Mentira, maledicência, murmuração, falso
testemunho, entre tantos outros, são citados na Palavra como sinais de uma
linguagem pecaminosa que afeta os relacionamentos. Com efeito, grande parte dos
problemas que estremecem as relações humanas está diretamente relacionada ao
uso inadequado das palavras.
Neste mundo hostil,
completamente desapegado dos valores morais e espirituais, é natural que a
linguagem se torne cada vez mais obscena e indecorosa. Observamos os homens
perderem o controle da língua, causando danos irreparáveis. Lamentavelmente,
isto ocorre inclusive, no meio do povo chamado para ser santo. Mas no pensar de
Paulo, as palavras devem ser sempre agradáveis, temperadas com sal, para saber
como responder a cada um (Cl. 4.6). Como precisamos aplicar este princípio! Sua
prática revigorará a alma, assegurará saúde e alegria de viver, no entendimento
do sábio (Pv. 16:24).
O ardente desejo no coração do
salmista era que as palavras dos seus lábios e o meditar do seu coração fossem
agradáveis a Deus (Sl. 19.14). Que este seja também o sincero desejo da nossa
alma e a nossa meta.