quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Somos o Templo do Espírito Santo: O Que Isso Significa?

 

A Bíblia diz que nós somos o templo do Espírito Santo de Deus. Isso significa que o próprio Deus, na pessoa do Espírito Santo, habita em nós. Para entendermos corretamente o significado de ser o templo do Espírito Santo, precisamos considerar alguns pontos importantes.

O templo de Deus

A verdade de que somos o templo do Espírito Santo de Deus aponta primeiramente para a forma com que Deus manifestava a sua presença no Antigo Testamento. Na antiga aliança, Deus era adorado no Tabernáculo construído primeiramente no deserto e, mais tarde, no Templo construído em Jerusalém durante o reinado do rei Salomão.

O Templo era o local onde o Nome de Deus habitava, no sentido de que sua presença se manifestava de tal forma que todo o Templo enchia-se com a nuvem de sua glória (1 Reis 8:10,11). Na nova aliança, a presença de Deus habita em seu próprio povo, enchendo-os com o Espírito Santo, ou seja, a Igreja é o templo de Deus.

A Igreja é o templo do Espírito Santo

Existem várias passagens bíblicas que ensinam que o próprio Deus habita em sua Igreja. O apóstolo Paulo escreve que “nós somos o santuário do Deus vivo” (2 Coríntios 6:16), e que Jesus Cristo é a pedra angular, “no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo do Senhor” (Efésios 2:21).

Em 1 Coríntios, o mesmo apóstolo fala explicitamente sobre como o povo de Deus é o templo do Espírito Santo. Aqui vamos destacar duas passagens fundamentais sobre esse assunto: 1 Coríntios 3:16,17 e 6:19.

Embora esses versículos sejam muito semelhantes, o enfoque de Paulo é diferente em cada um deles. Em 1 Coríntios 3:16, ele está apontando para o povo de Deus em toda sua coletividade e, ao mesmo tempo, unidade, como sendo o santuário de Deus. Em outras palavras, ele não está tratando de cada individuo em particular como templo do Espírito Santo, mas está falando da Igreja, o completo Corpo de Cristo, como sendo o templo de Deus.

Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (1 Coríntios 3:16)

No contexto dessa passagem, o apóstolo repreende os coríntios e ao mesmo tempo chama a atenção deles para o fato de que a Igreja é o único templo na qual Deus habita, de modo que a Igreja é santa porque o próprio Espírito de Deus habita nela.

Os que destroem o templo do Espírito Santo

No versículo seguinte, o apóstolo faz uma grave advertência ao dizer que “se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo” (1 Coríntios 3:17). Muitas pessoas interpretam esse versículo de forma completamente equivocada, pois não entendem que o foco de Paulo aqui continua sendo a comunidade dos redimidos, isto é, a Igreja.

Quando o apóstolo adverte sobre aqueles que procuram destruir o templo do Espírito Santo, ele se refere a todos que se dedicam a afrontar, corromper e se opor propositalmente a Igreja, seja por falsa doutrina ou mesmo por modo de vida mundano que busca influenciar os membros do corpo de Cristo ao erro.

Quem age assim não ficará impune, ao contrário, o próprio Deus o destruirá, pois aquele que se levanta contra a Igreja, se levanta contra o próprio Deus que habita nela. A Igreja é propriedade exclusiva de Deus, ela é santa em Cristo Jesus, separada do mundo, e Deus a protege e destrói os seus inimigos (2 Coríntios 6:14-16; cf. 1 Pedro 2:9).

 

O cristão é o templo do Espírito Santo

Na passagem estudada acima, vimos que Paulo fala que a Igreja é o templo do Espírito Santo. No entanto, em 1 Coríntios 6:19, ele enfoca os membros desse corpo de forma individual, ou seja, ele aplica a cada indivíduo o conceito de que a Igreja é o templo em que Deus habita, mostrando que isso implica no caráter pessoal da habitação do Espírito Santo em cada crente.

Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? (1 Coríntios 6:19)

O grande objetivo do apóstolo ao escrever esse versículo é lembrar os coríntios (e não só eles, mas a todos os cristãos) que o Espírito Santo habita dentro deles, pois mesmo o corpo físico de cada cristão pertence ao Senhor.

Aqui é interessante saber que dois termos gregos podem ser traduzidos como “templo”. O primeiro é hieron, e indica todo o complexo que formava o templo em geral. Já o segundo é naos, e refere-se especificamente ao templo em si, ao lugar mais sagrado. No Templo de Jerusalém, esse termo indicava o local onde ficava o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, que para os judeus era onde Deus habitava com seu povo (Êxodo 36:31-34; cf. Hebreus 9:1-5).

O apóstolo Paulo utiliza justamente esse segundo termo, naos, para indicar que é no corpo individual de cada cristão que o Espírito Santo de Deus fixa residência. Sem dúvida muita gente não compreende tamanha honra que está envolvida nessa verdade. Palácios e mansões esplendorosas podem servir de habitação a reis, príncipes, celebridades e pessoas importantes, mas apenas o corpo daquele que foi redimido por Cristo é que pode servir de morada para o Espírito de Deus.

Deus se agrada de habitar no verdadeiro cristão por causa da presença santificadora do Espírito Santo, que faz com que o corpo daquele que nasceu de novo seja verdadeiramente um templo que recebe a presença Divina.

William Hendriksen, em seu comentário expositivo de 1 Coríntios, diz que “nós não somos os donos de nosso próprio corpo, porque Deus nos criou, Jesus nos redimiu e o Espírito Santo faz sua habitação dentro de nós”; e continua: “Por Deus ser dono de nosso corpo, nós somos mordomos dele e precisamos prestar contas a ele”. Isso realmente é uma verdade absoluta.

No contexto do capítulo 6 de 1 Coríntios, o apóstolo fala que o cristão é o templo do Espírito Santo ao tratar especialmente acerca do problema da imoralidade sexual, demonstrando que quem pratica tal coisa acaba profanando a habitação do Espírito, resultando tanto em dano espiritual como físico, para si e para outros (1 Coríntios 6:18).

Todavia, a mesma verdade se aplica a todas as práticas pecaminosas que afrontam a santidade de Deus e transgride a sua Lei. Ao escrever aos gálatas, o mesmo apóstolo ressaltou que as obras da carne caracterizam aqueles que andam segundo as suas próprias concupiscências, mas as virtudes do fruto do Espírito Santo identificam aqueles vivem e andam segundo o Espírito.

Portanto, aquele que é verdadeiramente templo do Espírito Santo, naturalmente será cada vez mais parecido com Cristo, moldado segundo a ação do Espírito de Deus, vivendo em contínua santificação, até que chegará o grande dia em que a habitação Divina no cristão alcançará sua mais perfeita e plena expressão, quando ele reinará com Deus por toda a eternidade nos novos céus e nova terra (Apocalipse 22:5).

sábado, 22 de agosto de 2020

Carta de Paulo aos Romanos

 A Carta de Paulo aos Romanos é um livro extremamente atual para a Igreja de todas as épocas, inclusive a nossa. Nessa carta encontramos profundas instruções no tocante à vida e à doutrina. De todas as epístolas que o apóstolo Paulo escreveu, a Epístola aos Romanos é a que contém a maior exposição de sua parte sobre o Evangelho.

Quem escreveu a Carta de Paulo aos Romanos?

A resposta para essa pergunta é facilmente encontrada logo no primeiro versículo da Carta aos Romanos:

Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.
(Romanos 1:1)

Além dessa referência direta, detalhes biográficos presentes nos capítulos 1, 15 e 16 não deixam qualquer dúvida de que Paulo de Tarso foi realmente o autor da Carta aos Romanos. Os pais da Igreja nos primeiros séculos também já concordavam com a autoria de Paulo; entre eles: Policarpo (Bispo de Esmirna e discípulo de João); Irineu (cerca de 182 d.C.); Orígenes (210-250 d.C); Clemente de Alexandria (190-200 d.C.); e Tertuliano (193-216 d.C.).

O Fragmento Muratoriano de cerca de 180 d.C. também confirma a autoria de Paulo. Ainda assim, mesmo com tantas provas, alguns estudiosos contestam tal autoria. Porém, seus argumentos não são nada convincentes e nem merecem uma atenção maior.

Data e contexto histórico da Carta de Paulo aos Romanos

Muito provavelmente Paulo escreveu a Epístola aos Romanos pouco antes de sua visita a Jerusalém. As maiores evidências apontam para o período descrito em Atos 20:2, durante os meses que o apóstolo ficou na Grécia, mais precisamente em Corinto.

Em sua terceira viagem, Paulo, passou pelas “regiões mais altas” (Atos 18:23-21:16). Ali ele cumpriu sua promessa de permanecer na região por um longo período, onde foi muito bem-sucedido (Atos 19:1,8,10; 20:3).

É provável que a maioria, ou talvez todas as sete igrejas da Ásia, tenha sido fundada durante esse período (Apocalipse 1:4). Sendo assim, parece que antes de escrever a Primeira Epístola aos Coríntios, Paulo fez uma segunda visita à cidade de Corinto, voltando mais tarde a Éfeso (2 Coríntios 12:14; 13:1). Pouco tempo depois ele escreveu 1 Coríntios.

Quando deixou Éfeso, Paulo partiu para a Macedônia. Nesse período, talvez em Filipos, o apóstolo escreveu a Segunda Epístola aos Coríntios. Finalmente, quando Paulo chegou a Corinto, em sua terceira visita à essa cidade, pouco antes de partir novamente, ele escreveu a Carta aos Romanos (Romanos 15:22-25; cf. 20:3).

Considerando tudo isso, a data mais recuada possível estipulada para a produção da Carta aos Romanos é o final do ano de 54 d.C e início de 55 d.C. Porém, considerando as muitas atividades desenvolvidas por Paulo nesse período, a melhor data seria entre o fim de 55 d.C. e o primeiro semestre de 58 d.C.

Apesar da tradição dos primeiros séculos que retrocede até Irineu, é certo que a igreja de Roma não foi fundada nem pelo apóstolo Paulo nem pelo apóstolo Pedro. É evidente que Paulo nunca tinha visitado à igreja em Roma (Romanos 1:8-13). A fé que tinham os cristãos de Roma já era bem conhecida; tanto que Paulo desejava visitá-los há um bom tempo (Romanos 1:13).

A possibilidade mais provável é que a igreja de Roma foi iniciada por judeus e prosélitos que haviam testemunhado os milagres do Pentecostes. Ao retornarem aos seus lares em Roma, essas pessoas começaram a se reunir em como uma pequena comunidade local.

Quem foram os destinatários da Carta de Paulo aos Romanos?

A resposta para essa pergunta tem gerado um debate entre os teólogos ao longo dos anos. Sabe-se que a igreja de Roma era formada por judeus e gentios. Isso praticamente nenhum estudioso contesta. O ponto em debate fica por conta da definição sobre qual seria o grupo predominante, se judeus ou gentios.

Para responder essa pergunta de forma mais completa, seria necessário uma longa dissertação considerando todas as possibilidades e sugestões possíveis até agora levantadas. Isso seria inviável neste estudo.

De forma bem resumida, sobre essa discussão, a melhor posição é defender que o grupo predominante na igreja de Roma era os gentios, embora seja impossível determinar a proporção de judeus em relação aos gentios na composição do número completo de fiéis. Entre as referências que favorecem essa posição podemos citar: Romanos 1:5,6,13; 11:13; 15:9-18.

Algo importante que precisa ser considerado em qualquer discussão sobre as características da composição da igreja romana, é o fato de que na época, no início do cristianismo entre os séculos 1 e 2 d.C., não existia o conceito de edifícios eclesiásticos como conhecemos hoje. Logo, as famílias faziam cultos em seus próprios lares, geralmente com a participação do pai, mãe, filhos, servos e às vezes outros parentes próximos.

Dependendo do tamanho da casa, mais convidados eram agregados. Embora em Romanos 16:5 temos referência a uma dessas casas onde os cultos eram realizados, de fato não sabemos quantas dessas casas-igreja havia em Roma.

Por fim, a própria Carta aos Romanos nos mostra que essa discussão é completamente desnecessária, ao fazer a seguinte declaração:

Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
(Romanos 10:12)

Propósito da Carta de Paulo aos Romanos

Falando sobre o propósito da Carta aos Romanos, muito tem sido debatido sobre as razões que levaram o apóstolo Paulo a escrever essa epístola. Esses debates resultaram nas mais variadas opiniões.

Quando Paulo escreveu essa carta, ele estava analisando o seu ministério e via que se encontrava em um ponto crucial. Paulo havia alcançado o fim da sua obra missionária na parte oriental do Império Romano. Ele tinha plantado o Evangelho nos grandes centros, e considerava ser o momento apropriado para uma empreitada a Oeste para a evangelização da Espanha (Romanos 15:17-24).

Entretanto, Paulo compreendia que não podia partir diretamente para Roma via Golfo de Corinto e Mar Jônico. Isso porque ele estava conduzindo uma campanha de arrecadação de donativos em benefício aos irmãos pobres de Jerusalém. Pessoalmente, querendo o Senhor, ele pretendia ir a Jerusalém. Após completar essa parte, então ele seguiria seu caminho a Roma.

Diante desse contexto, alguns acreditam que o apóstolo desejava visitar os cristãos romanos para ganhar a ajuda deles como uma igreja de apoio em sua próxima empreitada missionária, fazendo da igreja de Roma a sede missionária para a evangelização da Espanha (Romanos 15:24).

Outros defendem que a principal razão que levou Paulo a escrever a Carta aos Romanos foi questões pessoais, no sentido de que ele gostaria de se comunicar com seus amigos em Cristo. Ele queria visitá-los posteriormente a fim de ser uma benção a seus amigos e ser por eles reanimados (Romanos 1:8-12; 15:22).

Porém, Paulo deixa transparecer um certo temor de que não conseguiria chegar a Roma (Romanos 1:10; 15:31). Há também quem ressalte a ênfase posta na motivação teológica, no sentido de que Paulo desejava corrigir os erros dos antinomianos.

É possível que todas as alternativas levantadas estejam corretas. Então não há necessidade de eleger apenas uma delas, já que todas estão intimamente ligadas. Juntas elas compõem uma característica marcante que evidencia o propósito maior na vida do apóstolo. Veja:

Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
(1 Coríntios 9:22)

Resumo, características e temas da Carta aos Romanos

Na Epístola aos Romanos, Paulo apresenta suas credenciais apostólicas (Romanos 2:16; 16:25). Ele fez isso para que a autenticidade de seu ministério não fosse contestada; para defendê-lo das falsas acusações dos boateiros (Romanos 3:8).

Ao escrever a Carta aos Romanos, Paulo estava profundamente atento ao fato de que a Igreja deveria ser uma comunhão entre judeus e gentios. Isso significa que deveria haver plena igualdade, com judeus e gentios juntos na unidade do corpo de Cristo.

Paulo deixa clara a unificação do judeu e do gentio no pecado, por causa da Queda; e também na graça, por meio de Jesus, ressaltando que a justiça salvadora do Evangelho é uma necessidade de ambos. Essa justificação, que vem pela graça por meio da fé, expõe que judeus e gentios, unidos no corpo de Cristo, constituem um único povo. Esse é o povo de Deus, o verdadeiro Israel espiritual.

Na Carta aos Romanos, Paulo une os principais temas das Escrituras. Ele fala sobre: pecado, lei, julgamento, destino humano, fé, obras, graça, justificação, santificação, eleição, o plano de salvação, a obra de Cristo e do Espírito, a esperança cristã, a natureza e vida da Igreja, o lugar de judeus e gentios nos propósitos de Deus, a filosofia da Igreja e a história do mundo, o significado e a mensagem do Antigo Testamento, os deveres da cidadania cristã e os princípios de retidão e moralidade pessoal.

Embora seja nítida essa grande variedade de temas, podemos dizer que um tema está sempre presente na mente do apóstolo na construção dessa epístola: a justificação pela graça mediante a fé. Certamente esse é o tema central da Carta aos Romanos.

 

Atualidade e importância da Carta de Paulo aos Romanos

João Crisóstomo, considerado um dos maiores pregadores do século 5 d.C., pedia que a Epístola aos Romanos lhe fosse lida em voz alta pelo menos uma vez por semana. Agostinho, Lutero e John Wesley, declararam abertamente que vieram à firmeza da fé através do impacto de Romanos em suas vidas. Todos os reformadores consideravam Romanos como sendo a chave divina para o entendimento de toda a Escritura.

Certamente o estudo da Epístola aos Romanos é algo vital e necessário para a nossa saúde, entendimento e crescimento espiritual. A Carta aos Romanos é tão atual nos dias de hoje, quanto nos dias em que foi escrita para aqueles irmãos de Roma no século 1 d.C.

Esboço da Carta de Paulo aos Romanos

1.     Saudações de Paulo e introdução pessoal (1:1-15).

2.     A justiça de Deus para judeus e gentios (1:16-17).

3.     A pecaminosidade universal da humanidade (1:18-3:20).

4.     A Justiça de Deus para a justificação (3:21-5:21).

5.     A graça reina através da justiça de Deus (6-8).

6.     Deus demonstra sua justiça em relação a judeus e gentios (9-11).

7.     A justiça de Deus compreendida e expressada na vida de seu povo (12:1-15:13).

8.     Os planos de Paulo e as saudações finais (15:14-16:27).

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Deus deseja o nosso bem!

Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem. 

Provérbios 3:11-12

Por muitas vezes passamos por lutas e tribulações. Em muitas delas aprendemos ou deveríamos aprender. Lembre-se, tudo o que acontece na nossa vida deve apontar para a glória de Deus, até as tribulações. Se engana aquele que acha que aceitar a Cristo é uma maneira de viver sem esforço.

Viver com Cristo é estar ciente que em meio as dificuldades e desafios Deus sempre estará conosco. Saber que Deus está do nosso lado faz toda a diferença em como encaramos os problemas. Não devemos desprezar a Palavra de Deus. Por mais dura que possa ser, são estas palavras que nos levarão a vida eterna.

Deus libera a sua repreensão como quem poda uma planta, o corte é feito para melhorar crescimento do vegetal. Deus nos "poda" de certas coisas que pode parece difícil de se desvencilhar, mas com o tempo percebemos que Ele nos colocou na direção certa. Por isso devemos estar atentos, pois, disciplina dada por Deus é para o nosso crescimento espiritual e gera bons frutos no aprendizado. Ele quer o nosso bem e não há o que temer!

Ele quer o nosso bem!

  • Se o Espirito Santo incomoda o seu coração a fazer - ou deixar de fazer - algo, obedeça. Certamente essa é a melhor escolha a tomar.
  • Seja humilde de coração. Um coração humilde aceita a repreensão e a instrução.
  • Deus deseja o nosso bem. Não há nada que Deus faça que seja para humilhar seus filhos. Caso esteja em pecado, reconheça os eu erro e peça perdão a Deus. Ele é misericordioso.

Para Orar:

Senhor Jesus, quero agradecer pela Tua presença e proteção. Ensina-me a viver segundo a sua Palavra e ajuda-me a crescer. Quero aprender mais e mais de Ti. Em nome de Jesus, amém.

 

O Que é o Livro da Vida? O Que Significa Ter o Nome Escrito Nele?

O Livro da Vida é o registro celestial dos redimidos através do sangue de Jesus Cristo. Ele contém o nome daqueles que herdarão a vida eterna. Muitas pessoas ficam curiosas a respeito do que é o Livro da Vida. Apesar de ele ser mencionado principalmente no Apocalipse, existem referências sobre ele em outras passagens bíblicas.

O Livro da Vida na Bíblia

O termo “Livro da Vida” é mencionado sete vezes no Novo Testamento. Seis delas ocorrem no livro do Apocalipse e uma na Carta de Paulo aos Filipenses. O apóstolo Paulo escreve que os nomes de seus cooperadores no ministério do Evangelho estão escritos no Livro da Vida (Filipenses 4:3).

Já no livro do Apocalipse, o Livro da Vida é mencionado pela primeira vez na carta direcionada à igreja em Sardes (Apocalipse 3:5). Depois, o livro aparece em narrativas que declaram que os ímpios, os adoradores da besta que sofrerão o juízo de Deus, não possuem seus nomes registrados nele (Apocalipse 13:8; 17:8; 20:12,15; 21:27).

O conceito do Livro da Vida também está presente em outras passagens, ainda que ele não seja chamado desta forma. Em Lucas 10:20, o próprio Jesus ressalta que o maior motivo de alegria para os seus seguidores deve ser o fato de que seus nomes estão “escritos nos céus”.

O escritor do livro de Hebreus também diz algo semelhante ao escrever que os redimidos, os que pertencem à Nova Aliança cujo Cristo é o mediador, têm seus nomes escritos nos céus (Hebreus 12:23). Essa expressão “escritos nos céus” indica exatamente o Livro da Vida.

O Livro da Vida é citado no Antigo Testamento?

No Antigo Testamento também encontramos algumas referências a um livro de Deus que contém o registro dos nomes das pessoas (Êxodo 32:32,33; Salmos 69:28; cf. 139:16). No entanto, não se trata do mesmo livro mencionado no Novo Testamento. A diferença entre eles é que basicamente o livro mencionado no Antigo Testamento refere-se à vida presente dos homens. Já o Livro da Vida mencionado no Novo Testamento refere-se à vida vindoura.

Esse conceito fica especialmente claro no Salmo 69:28. O salmista Davi, referindo-se aos ímpios, pede que seus nomes “sejam riscados do livro dos vivos, e não sejam escritos com os justos” (Salmo 69:28).

O profeta Daniel também menciona um livro que contém o nome daqueles que serão salvos num tempo de angústia (Daniel 12:1). Alguns estudiosos entendem que essa talvez seja uma referência ao próprio Livro da Vida. Já outros sugerem que ainda se trata do livro que contém a lista daqueles que estão vivos neste mundo.

Quando o Livro da Vida foi escrito?

O Livro da Vida foi escrito por Deus ainda na eternidade. Algumas pessoas pensam que o Livro da Vida está sendo escrito no decorrer da História. Elas pensam que conforme os pecadores vão recebendo a Cristo como Salvador e Senhor, seus nomes vão sendo escritos no Livro da Vida.

Porém, esse tipo de pensamento e ensino não encontra base bíblica. A Bíblia é muito clara ao afirmar que os nomes dos salvos foram registrados no Livro da Vida desde a fundação do mundo. Da mesma forma, os nomes dos ímpios também estão ausentes deste livro deste o princípio (Apocalipse 13:8; 17:8).

Alguns até argumentam que a expressão “desde a fundação do mundo” não significa “antes da fundação do mundo”. Logo, isto implica na ideia de que o Livro da Vida vem sendo escrito ao longo dos tempos. Mas a questão é que essa interpretação possui sérios problemas.

Em primeiro lugar ela não faz qualquer sentido à luz da gramática grega. Em segundo lugar, ela também contradiz o ensino claro das Escrituras de que Deus escolheu o seu povo, em Cristo, “antes da fundação do mundo” (Efésios 1:4).

Para explicar como pode alguém ter seu nome escrito no Livro da Vida desde a eternidade, alguns apelam para a onisciência de Deus. Eles explicam que Deus, por meio de sua presciência, registrou o nome dos salvos nesse livro antes da criação do mundo.

Outros, por outro lado, apontam para a soberania divina na obra da salvação. Isso significa que os nomes não foram registrados no Livro da Vida com base no que Deus viu, mas unicamente pelo beneplácito de sua livre vontade. Saiba o que é a onisciência de Deus.

A quem pertence o Livro da Vida?

O Livro da Vida pertence ao Cordeiro de Deus que foi morto. Nesse livro está registrado o nome de cada um daqueles que foram comprados por Ele (Apocalipse 13:8). Isso significa que todos aqueles que possuem seus nomes registrados no Livro da Vida pertencem ao Senhor.

O apóstolo Pedro escreve que a comunidade dos santos é o povo eleito, separado e adquirido pelo Senhor (1 Pedro 2:9). O Cordeiro morreu no lugar daqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida, para que eles vivam ao seu lado por toda a eternidade (Apocalipse 5:9).

 

 

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

A menina dos olhos de Deus

 

Pois o povo preferido do Senhor é este povo,
Jacó é a herança que lhe coube.

"Numa terra deserta ele o encontrou,
numa região árida e de ventos uivantes.
Ele o protegeu e dele cuidou;
guardou-o como a menina dos seus olhos,

Deuteronômio 32:9-10

Os versículos de hoje fazem parte do conhecido cântico de Moisés. Nele, ouvimos sobre a proteção de Deus que nos tem em Suas mãos cuidadosas. Ele nos protege como a pupila dos Seus olhos. Já pensou nisso? A pupila é uma parte sensível dos nossos olhos, que é constantemente protegida por todo o corpo. Caso alguma coisa ameace nossos olhos, por reflexo, as pálpebras se fecham, viramos o rosto, protegemos com a mão, as lágrimas surgem, etc.

Todo o corpo reage para proteger um pequeno órgão. Essa é uma ilustração interessante de como o nosso Deus nos ama em Cristo e nos protege totalmente, em qualquer circunstância.

Se você confia sua vida única e exclusivamente no Senhor, você está guardado nas Suas mãos poderosas. O nosso socorro e proteção vem do Senhor que criou os céus e a terra... Ele é poderoso para dar descanso ao seu coração e lhe proteger na caminhada, mesmo que o caminho seja difícil.

Protegido por Deus como a menina dos seus olhos

  • Medite nessa passagem e reflita sobre a proteção de Deus.
  • Confie! Deus é superior a todas as coisas neste mundo, e Ele cuida de você!
  • Ore e deposite sua confiança no cuidado do Senhor sobre sua vida.
  • Agradeça constantemente! Deus dá livramentos de coisas que nem imaginamos!
  • Leia e estude a Bíblia. Busque conhece-Lo mais através da Sua Palavra.
  • O Senhor protege você! Ele nos trata com carinho, nos dá graça, conforto e paz! Creia!

Para Orar:

Senhor Deus, como é bom saber que o Senhor cuida das nossas vidas! Obrigado pela proteção que nos dá diariamente, todos os dias! Como a pupila dos Teus olhos, Tu nos guarda e nos defende das ameaças que surgem... Ajuda-me a confiar mais em Ti, Senhor! Tu és um Pai amoroso que cuida e livra os Teus filhos em Jesus. Ensina-me a te conhecer e te amar mais, pela Tua Palavra. Em nome de Jesus, amém!

Ser conhecido no céu...

 

As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.

João 10:27

 Muitos tem o sonho de conhecer pessoas famosas. Astros midiáticos, artistas, cantores, jogadores de futebol, líderes e etc., estão no topo das listas de muitos fãs pelo mundo todo. Mas, muito mais notório que conhecer uma celebridade é ser conhecido pessoalmente por alguém muito importante. Saber que somos conhecidos por alguém de alto prestígio, confere-nos alguma relevância e satisfação.

O que dizer então, do fato de sermos conhecidos pelo Deus de toda a terra e céu?

Que maravilhoso! Descobrir que somos conhecidos pelo Senhor Jesus Cristo, o Deus supremo e soberano, Rei dos reis que governa todo o universo e sustenta toda a criação, traz-nos confiança e segurança n'Ele... Que grande alegria conhecer e ser conhecidos pelo nosso Deus! Que esse conhecimento gracioso nos motive a ouvir a Sua voz e segui-Lo sempre...

Viva como um bom filho conhecido de Deus...

  • Ore e agradeça a Deus por saber que Ele te conhece e cuida de você.
  • Seja genuíno na sua relação com Deus. Ele sabe quando somos íntegros ou hipócritas. Se sabe que não tem sido sincero, arrependa-se de verdade e confesse a Jesus.
  • Procure agradar mais a Deus que aos homens com as suas atitudes e palavras. Que tudo que fizer seja para glória do Senhor.
  • Descansa no Senhor e confia n'Ele. Lembre-se: Ele te conhece e deseja ter um relacionamento pessoal contigo.
  • Busque ouvir a Deus através da Sua Palavra, dedique-se a conhecer mais Aquele que te conhece por completo.
  • Compartilhe com outros sobre a sua fé em Deus que nos salvou, nos conhece e nos ama.

Para orar:

Senhor Deus, obrigada porque mesmo sendo Deus tão grande, o Senhor me conhece e cuida de mim com amor. Obrigada por me fazer Teu filho, ovelha do Teu rebanho. Ajuda-me a viver para agradar ao Senhor, ouvindo a Tua voz e te seguindo sempre. Que outras pessoas que não chegaram a esse conhecimento também sejam alcançados pelo Senhor.  Em nome de Jesus, amém!

domingo, 2 de agosto de 2020

10 características empreendedoras da Rainha Ester



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Ester era judia e, portanto, estrangeira na terra de Susã, que pertencia à Pérsia, o maior de todos os reinos do mundo. Naquele tempo os judeus eram considerados cidadãos de segunda classe, pois todos os direitos estavam reservados aos persas, que seguiam os deuses e a cultura do império. Os judeus eram inclusive perseguidos por terem sua própria cultura e servir a um único Deus.
Além disso, Ester era órfã de pai e mãe, tendo sido criada por um primo solteiro. Tente imaginar a situação:
  • Ester não tinha referência feminina em casa;
  • Não contava com ninguém para prepará-la para um bom casamento;
  • Não tinha ninguém para dividir seus problemas de menina e de adolescente;
  • Não tinha perspectiva de um futuro melhor.
Resumindo: tudo estava comprometido: passado, presente e futuro. Mas nada disso foi capaz de evitar seu sucesso, pois ela reunia 10 características que toda mulher empreendedora deve ter nos dias de hoje. Vamos a elas:

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1. Foco no positivo – em vez de se achar uma vítima por ter perdido os pais, ainda bem menina, Ester focou suas energias no positivo: ter alguém para criá-la como filha. Não devemos questionar os porquês das coisas ruins, mas aproveitar as coisas boas e seguirmos em frente;

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2. Respeito à hierarquia – Ester tinha tudo para ser uma jovem rebelde, mas escolheu ser obediente ao primo e respeita-lo como pai. Hoje em dia há funcionários que usam até as redes sociais para maldizer seus superiores e a empresa onde trabalham. Sem respeito às autoridades ninguém vai muito longe;

3. Marketing pessoal – Ester se cuidava e mantinha uma boa aparência, visto que foi uma das jovens escolhidas para o harém do rei. Mesmo sem uma referência feminina em casa, ela foi inteligente o bastante para perceber seu valor.  Você tem que ser competente, mas também tem que parecer competente e estar preparada para tudo, em todos os momentos;

 
4. Saber ouvir – mesmo sem entender, Ester deu ouvidos ao conselho do primo quando foi levada  ao palácio e não revelou sua origem. No mundo empresarial devemos escolher bem quais informações iremos passar adiante, pois nem tudo nos convém gritar aos quatro ventos;

Cenas de 'A História de Estér' Crédito:Divulgação/TV Record 
5. Competitividade – Ester foi colocada entre centenas de jovens disputando apenas uma vaga, a de rainha. Ela venceu todas as candidatas sem criar inimizades, sem fazer conchavos e sem cometer falhas de caráter. Sendo agradável aos superiores, fazendo sua parte e dando o seu melhor, ela foi conquistando seu espaço e, posteriormente, o coração do rei;

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6. Humildade – depois de coroada, Ester chamava a atenção por sua modéstia e humildade.
A mulher mais poderosa do mundo não se deslumbrou diante das riquezas ou do poder do império, mas manteve-se fiel às suas origens e ao seu povo e não permitiu que o sucesso subisse à sua cabeça;

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7. Estabelecer-se – Ester sabia que havia conquistado a posição de rainha, mas que isso não era o bastante. Ela continuou agindo conforme fora instruída para manter-se no trono e estabelecer-se como rainha. Não é difícil vermos pessoas que hoje estão lá em cima, mas amanhã vão parar lá embaixo. Não basta conquistar, é preciso estabelecer.

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8. Arriscar-se com – quando precisou levar um assunto urgente ao rei sem ser chamada (quebrando uma das regras mais importantes do palácio), Ester sabia que corria um grande risco. Porém, ao ponderar e refletir durante três dias, ela se submeteu ao risco e creu que tudo daria certo. É impossível empreender sem correr riscos, o mundo corporativo não é para os tímidos e enrolados. É preciso ter fé e coragem;

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9. Gerenciamento de crises – ao se deparar com seu inimigo mais poderoso – o governador Hamã – Ester traçou uma estratégia para gerenciar a crise. Com muito planejamento e cuidado, a rainha preparou o ambiente e criou situações para enfrentar o problema. Atacar abertamente uns aos outros no ambiente de trabalho só leva a inimizades e raramente resolve os problemas;

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10. Confiança – o rei da Pérsia contava com muitos homens fiéis, mas com certeza a rainha era sua maior fonte de confiança. O rei sabia que podia contar com ela, que tudo o que dizia era verdade e que seu maior objetivo era o bem de seu povo (ainda que tivesse que arriscar sua vida). Egoísmo não combina com empreendedorismo. Negócios em que apenas uma das partes ganha estão fadados ao fracasso, cedo ou tarde. Confiança é a base de todo e qualquer relacionamento de sucesso.

sábado, 1 de agosto de 2020

Aprenda a descansar com Deus!


Assim, ainda resta um descanso sabático para o povo de Deus;
pois todo aquele que entra no descanso de Deus também descansa das suas obras, como Deus descansou das suas.
Hebreus 4:9-10
Todos vivemos dias hiper atarefados, cheios de atividades e muito trabalho. Quando pensamos em descanso só relacionamos com o período de férias anuais, que também é quase sempre preenchido com diferentes tipos de trabalhos. Mas e o descanso mandado por Deus? Será que estamos a cumpri-lo? A Bíblia fala-nos de descanso, isto é fato. Sendo ou não sabatistas, devemos como filhos de Deus, dar ouvidos a essa importante orientação: DESCANSAR!
Mesmo sendo Deus (e não necessitando descansar), o Senhor do universo deu-nos o exemplo descansando ao fim do seu trabalho na criação. Socialmente temos o sábado ou domingo destinado para descansar. Mas inúmeras atividades, por vezes, tornam o fim de semana tão cansativo quanto os dias comuns. O nosso descanso espiritual está em Cristo, mas o descanso físico também precisa fazer parte da nossa agenda. Descanse com Deus e desfrute de forças renovadas e alento para a caminhada...

 Aprenda a descansar com Deus!

  • O hiperativismo é um vício que tem acometido muitas pessoas. Se é esse o seu caso, ore e peça perdão a Deus.
  • Considere separar um dia na sua semana para descansar. Aproveite este tempo para estar em comunhão com Deus (oração, leitura bíblica, louvor), com a família, amigos e num tempo de lazer pessoal.
  • O descanso é essencial para renovar as forças e o ânimo. Aproveite para dar uma pausa nas atividades diárias para renovar a mente e revigorar a fé na Palavra de Deus. Faça um plano de leitura e estude mais a Bíblia.
  • Aproveite o tempo de descanso para repouso e interação pessoal com a natureza e outras pessoas. Não fique apegado demais às telas (celular, computador e TV)!
  •  O outro extremo é igualmente viciante: cuidado com a ociosidade! Aproveite bem o tempo, com equilíbrio e sabedoria.

Para Orar:

Senhor Deus, perdoe-me se não tenho destinado tempo suficiente para descansar. Certamente, é por isso que tenho me sentido tão cansado e estressado ultimamente... Preciso depender mais de Ti, reconhecendo que o Senhor nos dá tempo suficiente para viver com equilíbrio. Ajuda-me a fazer um bom uso do tempo de vida que o Senhor me dá. Quero desfrutar das coisas boas que o Senhor nos deu,  estando contigo, passando tempo de qualidade com a família e descansando fisicamente. Ajuda-me a obedecer à Tua Palavra, trabalhando de forma eficiente e descansando como o Senhor nos ensinou. Em nome de Jesus, amém!