quarta-feira, 29 de agosto de 2018

A Santidade dos Lábios – Linguagem que Agrada a Deus

A SANTIDADE DOS LÁBIOS – LINGUAGEM QUE AGRADA A DEUS

“Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão” (Tiago 3.2).
A santidade envolve todos os aspectos da vida cristã. A conduta, os pensamentos, as palavras e até os sentimentos de uma nova criatura devem refletir a presença e o agir do Espírito em seu coração. Pedro, em sua primeira epístola, decreta: “como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos, em todo o vosso procedimento” (1 Pe. 1:15).
O apóstolo Paulo instava o jovem Tito a se tornar referencial em todas as coisas, inclusive no falar: “Em tudo te dá, por exemplo... linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe não tendo nenhum mal que dizer de nós (Tito 2: 7,8). Que verdade gloriosa! A linguagem sã e irrepreensível de um filho de Deus não só envergonha o adversário como neutraliza seus infames ataques.
A santidade dos lábios é, sem dúvida, um dos grandes desafios para o povo de Deus. A Bíblia é sobeja de admoestações quanto à linguagem apropriada, visto que nas palavras reside o poder da morte e da vida (Pv. 18:21). Mentira, maledicência, murmuração, falso testemunho, entre tantos outros, são citados na Palavra como sinais de uma linguagem pecaminosa que afeta os relacionamentos. Com efeito, grande parte dos problemas que estremecem as relações humanas está diretamente relacionada ao uso inadequado das palavras.
Neste mundo hostil, completamente desapegado dos valores morais e espirituais, é natural que a linguagem se torne cada vez mais obscena e indecorosa. Observamos os homens perderem o controle da língua, causando danos irreparáveis. Lamentavelmente, isto ocorre inclusive, no meio do povo chamado para ser santo. Mas no pensar de Paulo, as palavras devem ser sempre agradáveis, temperadas com sal, para saber como responder a cada um (Cl. 4.6). Como precisamos aplicar este princípio! Sua prática revigorará a alma, assegurará saúde e alegria de viver, no entendimento do sábio (Pv. 16:24).
O ardente desejo no coração do salmista era que as palavras dos seus lábios e o meditar do seu coração fossem agradáveis a Deus (Sl. 19.14). Que este seja também o sincero desejo da nossa alma e a nossa meta.