terça-feira, 31 de março de 2015

Você confia em quem está guiando a sua vida?
Saiba quem é o Único que pode conduzi-la da maneira correta



Quem está pilotando o seu avião?

A queda de uma aeronave nos Alpes franceses, no dia 24 de março último, que matou 150 pessoas, surpreendeu pela forma como tudo aconteceu e nos leva a uma reflexão: Quem está no comando do nosso avião, da nossa vida? Para onde você está indo e quem controla isso?

As declarações da Procuradoria francesa, que investiga o caso, sugerem que o copiloto do avião, Andreas Lubitz, trancou-se dentro da cabine, impedindo o piloto de retornar a ela. Ele então teria acionado o botão para descida do avião sem justificativas, o que ocasionou o choque com as montanhas.

Lubitz era um jovem de apenas 28 anos de idade, que contava com a confiança da empresa em que trabalhava e, consequentemente, das pessoas que entraram naquele avião. Apesar de ter passado por um tratamento psicológico por conta de uma depressão, em 2009, as pessoas que conviviam com ele afirmam que o rapaz se sentia feliz.

Os passageiros e tripulantes daquele voo confiaram na capacidade dele de controlar a aeronave, confiaram suas vidas a ele. Mas será que já haviam confiado suas vidas a Deus?

Deus no comando

O livro de Provérbios, no capítulo 3, versículos 5 e 6, instrui: “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-O em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas.”

É impossível saber quando algo interromperá a sua vida e, por isso, é importante estar preparado para isso, deixando Deus guiá-la.

Talvez muitas pessoas naquele voo já tivessem uma vida com Deus e tenham buscado a Salvação de suas almas enquanto houve tempo. Mas e você, tem buscado enquanto a
inda há tempo?

quarta-feira, 25 de março de 2015

5 passos para alcançar intimidade com Deus

Entenda o que é mais importante em sua vida

Muitas pessoas até participam dos encontros na Igreja,porém ainda não compreenderam

a natureza de Deus.

Isso acontece porque é preciso estar conectado com Ele não somente durante as reuniões, mas também em outros momentos do dia a dia. Dessa maneira é possível construir uma relação próxima com Ele.
Veja abaixo 5 passos que vão lhe ajudar nesse processo:
1)   Coloque Deus em primeiro lugar em sua vida
Há pessoas que até desejam conhecer a Deus, porém não estão dispostas a segui-Lo. Isso não é uma tarefa fácil, pois para se aproximar do Criador é necessário primeiro compreender que Ele é a coisa mais importante da nossa vida.
2)   Não confie no seu coração
A Bíblia diz: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto...” Jeremias 17.9
A sociedade ensina que devemos seguir o nosso coração, mas é possível observar na prática que ele não sabe fazer escolhas sábias. Ele vai atrás do que deseja, mas não leva em consideração as consequências – que são muito perigosas. Por isso, confie somente no Espírito Santo.
3)   Aprenda a clamar a Deus
Por aprendermos com a sociedade que devemos seguir o nosso próprio coração, estamos acostumados a não consultar o Senhor sobre as coisas da vida. Portanto, converse com Ele diariamente e ouça o que Ele tem a dizer. Você perceberá que será uma experiência única e inestimável.
4)   Não caia em tentação
Os espíritos malignos a todo o momento colocam coisas que são agradáveis aos olhos em nosso caminho para nos desviar da condução do Senhor Jesus. Eles sabem que se seguirmos ao Altíssimo, nós teremos uma vida plena, e isso não é o que eles desejam. Por isso, afaste-se do que não convém.
5)   Alimente-se do que vem de Deus
Isso está relacionado com o quarto passo, pois se nós nos alimentarmos daquilo que vem do Espírito dEle, consequentemente não ficaremos acessíveis para os conteúdos sugeridos pelo mal.
Você está disposto a praticar esses passos?

 

Como mudar minha reputação?

 

O que você fala ou faz vão determinar o tipo de pessoa que você é

Você só muda a sua reputação quando você muda de

comportamento. Não quer dizer que, com essa mudança, já no dia seguinte todos irão lhe ver com olhos diferentes. Mas com o tempo sim. Isso não quer dizer que você vai mudar só para ser reconhecida ou para limpar o seu nome, de jeito nenhum, pois isso traz ansiedade e atrapalha a sua verdadeira mudança.

O que você diz, o que você fala, o que você comunica ou deixa de comunicar vai determinar o tipo de pessoa que você é para todos que a conhecem. Por exemplo, a pessoa que mente é uma mentirosa; quem fofoca é uma fofoqueira; quem engana é uma enganadora. Até mesmo nas pequenas coisas, quando você fala que vai fazer uma coisa e não faz, se ninguém der nada pelo que você diz, ninguém vai dar nada por você.
Quando você mudar de se olhar do jeito que os outros lhe olham e, consequentemente, mudar o seu comportamento, seja no trabalho, na faculdade, como em todo lugar, você estará também criando um novo nome para si mesma. Com Deus isso é possível. Sem Ele, fica extremamente difícil, já que terá que ter muita força de vontade, e assim mesmo a mudança interior poderá nunca acontecer. 
Comece uma nova você a partir de hoje e, com o tempo, você será reconhecida como uma nova pessoa também.

 

Viver no Espirito

É viver na fé.
Ou seja, é viver na dependência dos Pensamentos do
Todo-Poderoso. Não se pode vê-lOS, nem senti-lOS e muito menos tocá-lOS.
Mesmo assim, Ele jamais permite que a Sua Palavra ou o Seu Pensamento volte vazio sem cumprir o Seu propósito.

Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a Palavra que sair da Minha boca: não voltará para Mim vazia, mas fará o que Me apraz e prosperará naquilo para que a designei. Isaías 55.10,11

Sim! Viver no Espírito é viver na fé de Sua Promessa. É viver sujeito ao empenho de Sua Palavra.

Mas, quem não vive sujeito aos Pensamentos Divinos, certamente viverá sujeito aos pensamentos Malignos.

Imagine o que se passa na cabeça dos profissionais cujos pensamentos nada têm a ver com os do Altíssimo!
Imagine a liberdade que os espíritos imundos têm com essa gente para instigá-la, inspirá-la, estimulá-la, incutirem e sugerirem ideias e pensamentos que venham ser executados por meio da autoridade profissional para enganar, roubar, destruir e até matar!
Jesus disse que o diabo veio para matar, roubar e destruir. Mas, como ele faz isso? Usando a mente de pessoas vazias dos Pensamentos do Eterno. É assim que ele mata, rouba e destrói a humanidade.
Quantos acidentes têm acontecido por causa da bebida alcoólica? Mas, quem instiga a beber e dirigir?
Quantas vidas têm sido ceifadas por imprudências no trânsito? Por causa do uso do celular ao volante? Mas, quem atiça o sujeito a ter curiosidade para ver o celular no trânsito?
Quantas mortes têm sido causadas pelas drogas? Mas, quem os induz a usar drogas?
Quantos lares têm sido destruídos por encostos que jogam maridos contra mulheres e vice-versa?
Quantas vidas inocentes têm sido ceifadas por “balas perdidas”?
Enquanto isso, engenheiros gananciosos usam material barato para triplicarem os lucros nas construções. E o número de vítimas de quedas de viadutos, edifícios e estradas aumenta cada vez mais.
Paralelamente a tudo isso, o comandante de avião comercial, também inspirado pelo diabo, deixa o seu comando aos cuidados do inexperiente copiloto e vai namorar a aeromoça. Resultado: ocorre a tragédia e centenas de vidas são ceifadas.
Pense na infinidade de profissionais sem a Mente de Cristo e que, por conta disso, têm sido facilmente influenciados pelos pensamentos dos espíritos malignos para matar, roubar e destruir vidas! Daí surgem os muitos erros médicos e mortes prematuras; os maus e desonestos políticos que alimentam as injustiças sociais na saúde pública, educação, segurança etc.
As entidades do inferno têm se apossado de mentes egoístas, incrédulas, vazias da Mente de Cristo e, portanto, fracas e suscetíveis a toda sorte de ideias diabólicas.
Tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-O de coração íntegro e alma voluntária; porque o SENHOR esquadrinha todos os corações e penetra todos os desígnios do pensamento. Se O buscares, Ele deixará achar-Se por ti; se O deixares, Ele te rejeitará para sempre. I Crônicas 28.9

A Nação que nasce de você


Essa foi a promessa feita por Deus para Abraão, a fim de levar adiante o plano de Salvação da humanidade. A partir daquele único homem, surgiria uma nação especial, separada para o nascimento do Salvador, o Senhor Jesus. E Abraão cooperou para que isso fosse possível. Ainda hoje, depois do sacrifício de Seu Filho, Deus continua contando com a cooperação de homens e mulheres dispostos a ajudarem nesse plano. E, assim como a nação nascida de Abraão cooperou para que ele fosse bem-sucedido, a nação nascida de nós também deve cooperar.
Sim, de cada pessoa nasce uma nação. Todos os seres humanos influenciam e inspiram muitos outros a sua volta, plantam pensamentos, ideias, espalham opiniões. O problema é que tipo de conteúdo estamos espalhando por aí, e que nação está surgindo a partir de nós.
Esaú fazia parte da nação eleita por Deus, mas, por causa do seu desvio interior, acabou se separando dela, e gerou uma nação rejeitada por Deus. Ele tinha tudo para cooperar com o plano de Salvação – o sangue, a primogenitura, a coragem, a admiração do pai –, menos a fé. Esaú não gerou uma nação eleita por Deus porque ele mesmo não era eleito por Deus. Ao contrário de Jacó, que teve seu novo nome, Israel, usado para identificar o povo que Deus havia separado.
Da mesma maneira, muitos têm tudo para cooperar com o plano de Salvação – estão em uma igreja guiada pelo Espírito Santo, convivem com pessoas de Deus, têm boa reputação, títulos, responsabilidades – mas não têm mais a fé nem a visão de ganhar almas. Por isso, desviam-se do foco e começam a pensar em si mesmos. Daí, abrem novas igrejas e chamam pessoas para irem com eles. Deixam de fazer parte da nação eleita para constituir uma nação rejeitada. O pior de tudo é que geram pessoas com o mesmo desvio que há dentro deles, uma grande multidão que, ao invés de cooperar para o plano de Deus, acaba por atrapalhá-lo.
Nós só conseguimos gerar aquilo que nós somos. Que tipo de nação está nascendo a partir de você? Ela está cooperando para que o Plano de Deus seja bem-sucedido ou malsucedido?
Farei uma aliança entre Mim e ti e te multiplicarei
extraordinariamente Gênesis 17.2
Se o Espírito de Deus Se encarrega de multiplicar as nações nascidas dos seus filhos, o diabo também se encarrega de multiplicar as nações nascidas dos seus.

quarta-feira, 18 de março de 2015

O que podemos aprender com a Arca de Noé?


Confira 10 ensinamentos extraídos dessa grande história de aliança com Deus


Você já se perguntou o que pode aprender com cada história contada na Bíblia? Veja, por exemplo, a de Noé (descrita no livro de Gênesis). A construção da Arca foi fruto de uma aliança de Deus com o único em toda a Terra, naquele tempo, habilitado para receber a graça dEle. Noé era um homem determinado e perseverante, qualidades que Deus busca, ainda hoje, em homens e mulheres para manifestar a Sua grandeza.
Confira abaixo 10 ensinamentos extraídos dessa grande história da aliança de um homem com Deus:
1) Lembre-se de que estamos todos em barcos, a diferença é Quem está no barco conosco.
2) Planeje para o futuro. Não estava chovendo quando Noé construiu a arca.
3) Esteja disponível para Deus até a sua velhice. O Senhor confiou a Noé essa grande obra quando ele já tinha a vida formada, filhos e idade avançada.
4) Não dê ouvidos a quem lhe critica. Apenas continue a fazer o trabalho que Deus confiou em suas mãos.
5) Mantenha-se sempre junto ao seu par.
6) Não repare se alguém é mais ou menos veloz que você nas tarefas diárias. Deus criou cada um de nós de uma forma. Os caramujos estavam a bordo da arca juntamente com os leopardos.
7) Quando estiver estressado, leia a Bíblia. Você vai se sentir navegando com segurança, seja qual for a tempestade.
8) Dependa de Deus para tudo o que fizer, e não da sua própria força – (lembre-se: a Arca de Noé foi construída por amadores, o Titanic, por profissionais.
9) Não importa a tempestade, se você está com Jesus, Ele lhe levará a um lugar seguro.
10) Creia.  As pessoas, nos dias de Noé, não acreditaram nele para entrar na arca e serem salvas. Hoje você precisa depositar a sua fé no Senhor Jesus para alcançar a Salvação. Um dia Ele voltará, e somente quem estiver firmado nEle, ficará livre da destruição.
E você, está firmado em Jesus? Compartilhe esse texto com seus amigos e familiares para que eles também reflitam sobre isso. Não deixe o barco passar.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Carta de Tiago

Carta inspirada das Escrituras Gregas Cristãs. É uma das chamadas cartas gerais, porque, como a Primeira e a Segunda de Pedro, a Primeira de João, e Judas (mas diferente da maioria das cartas do apóstolo Paulo), não foi dirigida a nenhuma congregação ou pessoa específica. 

Esta carta é dirigida às “doze tribos que estão espalhadas”.  Tg 1:1.

Escritor. O escritor identifica-se simplesmente como “Tiago, escravo de Deus e do Senhor Jesus Cristo”. (Tg 1:1) Jesus teve dois apóstolos de nome Tiago (Mt 10:2, 3), mas é improvável que um deles tenha escrito essa carta. 

Um dos apóstolos, Tiago, filho de Zebedeu, foi martirizado por volta de 44 dC. Como mostra a seção “Data e Local da Escrita”, esta época seria muito cedo para que ele fosse o escritor. 
(At 12:1, 2) 
O outro apóstolo Tiago, filho de Alfeu, não recebe destaque no registro bíblico, e muito pouco se sabe sobre ele. 

A natureza franca da carta de Tiago parece pesar contra a possibilidade de Tiago, filho de Alfeu, ter sido o escritor, pois este provavelmente se teria identificado como um dos 12 apóstolos, a fim de respaldar suas fortes palavras com autoridade apostólica.

A evidência, porém, aponta para Tiago, meio-irmão de Jesus Cristo, para quem o ressuscitado Cristo evidentemente aparecera de modo especial, e que tinha destaque entre os discípulos. (Mt 13:55; At 21:15-25; 1Co 15:7; Gál 2:9)

O escritor da carta de Tiago identifica-se como “escravo de Deus e do Senhor Jesus Cristo”, dum modo bem parecido a como fizera Judas, que iniciou a carta de Judas chamando a si mesmo de “escravo de Jesus Cristo, mas irmão de Tiago”. (Tg 1:1; Ju 1) 

Ademais, as saudações da carta de Tiago incluem a palavra “Cumprimentos!”, do mesmo modo que a carta acerca da circuncisão, que fora enviada às congregações. 

Neste último caso, pelo visto foi Tiago, meio-irmão de Jesus, que falou de forma destacada na assembléia dos ‘apóstolos e dos anciãos’ em Jerusalém.  At 15:13, 22, 23.

Canonicidade. A carta de Tiago consta do Manuscrito Vaticano N.° 1209, bem como dos Manuscritos Sinaítico e Alexandrino, do quarto e do quinto séculos dC. Está incluída na versão Pesito, siríaca, e encontra-se em pelo menos dez catálogos antigos, anteriores ao Concílio de Cartago, realizado em 397 dC. 

Antigos escritores religiosos fizeram citações dela, e Orígenes, Cirilo de Jerusalém, Jerônimo, e outros, reconheceram-na como Escritura autêntica.

Data e Local da Escrita. A carta não fornece indício algum de que a queda de Jerusalém diante dos romanos (em 70 dC) já tivesse ocorrido. 

Segundo o historiador judeu Josefo, um sumo sacerdote chamado Ananus, saduceu, foi responsável de levar Tiago e outros perante o Sinédrio, e de mandar que fossem apedrejados até à morte. 

Este acontecimento, escreve Josefo, ocorreu após a morte de Festo, procurador romano, mas antes da chegada de Albino, seu sucessor.

 (Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas], XX, 197-203 [ix, 1]) Se assim foi, e se estiverem corretas as fontes que situam a morte de Festo por volta de 62 dC, então Tiago deve ter escrito sua carta algum tempo antes dessa data.

Jerusalém foi o local provável da escrita, pois é ali que Tiago residia.  Gál 1:18, 19.

A Quem Foi Escrita. Tiago escreveu “às doze tribos que estão espalhadas”, literalmente, “os da dispersão”. (Tg 1:1 n) Ele se dirige a seus “irmãos” espirituais, aqueles que se apegam à “fé do nosso Senhor Jesus Cristo”, primariamente os que vivem fora da Palestina. (1:2; 2:1, 7; 5:7) Tiago fundamenta grande parte de seus argumentos nas Escrituras Hebraicas, mas isto não prova que sua carta tenha sido apenas para os cristãos judeus, assim como a familiaridade de alguém com as Escrituras Hebraicas, na atualidade, não prova que a pessoa seja de descendência judaica. 

Sua referência a Abraão como “nosso pai” (2:21) harmoniza-se com o que Paulo diz em Gálatas 3:28, 29, ao mostrar que o que determina se a pessoa faz parte da verdadeira ‘semente’ de Abraão não é se ela é judia ou grega. Portanto, as “doze tribos” a quem se dirige a carta têm de ser o “Israel de Deus”, o Israel espiritual.  Gál 6:15, 16.

Objetivo. O objetivo de Tiago ao escrever parece ter sido duplo: (1) exortar os concrentes a demonstrar fé e perseverança durante suas provações e (2) adverti-los dos pecados que resultam na desaprovação divina.

Alguns haviam caído no laço de dar atenção aos mais destacados e ricos, e de mostrar favoritismo. (Tg 2:1-9) Não discerniram o que realmente eram aos olhos de Deus, e eram ouvintes da palavra, mas não cumpridores. (1:22-27) 

Tinham passado a usar a língua de modo errado, e seus desejos ardentes de prazer sensual provocavam brigas entre eles. (3:2-12; 4:1-3) 

O desejo de possuir coisas materiais havia levado alguns a ser amigos do mundo e, portanto, a não ser virgens castas, mas “adúlteras” em sentido espiritual, em inimizade com Deus.  4:4-6.

Tiago corrigiu-os para que fossem tanto cumpridores como ouvintes, mostrando-lhes à base de exemplos bíblicos que o homem que tem genuína fé manifesta-a por obras condizentes com sua fé. 

Por exemplo, a pessoa que tem genuína fé não diria a um irmão que estivesse nu e sem ter o que comer: ‘Vá em paz, mantenha-se aquecido e bem alimentado’, sem fazer provisões para essas necessidades. (Tg 2:14-26) 

Nisto, Tiago não contradizia Paulo, dizendo que alguém poderia ganhar a salvação por meio de obras. Pelo contrário, ele aceita a fé como a base da salvação, mas salienta que não pode haver genuína fé que não produza boas obras. 

Isto se harmoniza com a descrição que Paulo fez dos frutos do Espírito, em Gálatas 5:22-24, e com seus conselhos sobre revestir-se da nova personalidade, em Efésios 4:22-24 e Colossenses 3:5-10, bem como com sua admoestação no que diz respeito a fazer o bem e partilhar as coisas com os outros, em Hebreus 13:16.

Estilo. A carta de Tiago tem forte tom profético e contém muitas figuras de linguagem e símiles, o que lhe dá certa semelhança com os discursos de Jesus Cristo, tais como o Sermão do Monte. 

Como Jesus, Tiago recorria a coisas físicas  o mar, a vegetação, os animais, barcos, um lavrador, a terra  para dar apoio vívido a seus argumentos sobre fé, controle da língua, paciência, e assim por diante. (Tg 1:6, 9-11; 3:3-12; 5:7) 

Isto, conjugado com o uso de perguntas diretas e mais de 50 imperativos que aparecem nesta carta relativamente curta, torna dinâmica a carta de Tiago.

Sua Relação com Anteriores Escritos Inspirados. Tiago citou ou se referiu às Escrituras Hebraicas com respeito à criação do homem (Tg 3:9; Gên 1:26); a Abraão e Raabe (Tg 2:21-26; Gên 15:6; 22:9-12; Jos 2; Is 41:8); a Jó (Tg 5:11; Jó 1:13-22; 2:7-10; 42:10-17); à Lei (Tg 2:8, 11; Êx 20:13, 14; Le 19:18; De 5:17, 18) e a Elias (Tg 5:17, 18; 1Rs 17:1; 18:1). 

Há muitos exemplos evidentes de harmonia direta com declarações de Jesus Cristo. 

Para citar alguns: a perseguição (Tg 1:2; Mt 5:10-12); 
pedir e receber coisas de Deus (Tg 1:5, 17; Lu 11:9-13); 
ser tanto ouvintes como cumpridores (Tg 1:22; Mt 7:21-27); manter-se separado do mundo (Tg 4:4; Jo 17:14); 
não julgar os outros (Tg 4:12; Lu 6:37); 
a confiabilidade da palavra da pessoa (Tg 5:12; Mt 5:33-37).

Tiago 4:5 apresenta um problema, porque não se tem certeza sobre que versículo(s) Tiago citou (ou a que talvez se tenha apenas referido). Este texto reza: “Ou parece-vos que a escritura diz sem propósito: ‘É com a tendência de invejar que o Espírito que estabeleceu residência em nós está ansiando’?” Tem-se sugerido que Tiago, sob inspiração divina, extraiu essas palavras das idéias gerais contidas em textos tais como Gênesis 6:5; 8:21; Provérbios 21:10; e Gálatas 5:17.

DESTAQUES DE TIAGO
Carta que frisa que a fé deve ser demonstrada por obras.
Escrita antes de 62 dC, mais de oito anos antes da destruição de Jerusalém pelos romanos.
Os cristãos que perseveram fielmente quando em provações têm motivos de ser felizes. (1:1-18)

Deus generosamente nos dará a sabedoria necessária para perseverar se continuarmos a pedir isto com fé.
Deus nunca nos prova por meio de coisas más; mas a pessoa pode ser engodada a um proceder errado por seu próprio desejo errado.
Tudo o que Deus provê é bom.

A adoração aceitável a Deus requer obras corretas para que se demonstre a fé. (1:192:26)

Ponha de lado toda a maldade e aceite a palavra de Deus com brandura; seja cumpridor da palavra, não mero ouvinte.
Aprenda a controlar a língua, cuide dos órfãos e das viúvas, e mantenha-se sem mancha do mundo.
Favorecer o rico em detrimento do pobre é uma violação da “lei régia” do amor.
A fé viva é revelada por meio de obras, como fica evidente nos exemplos de Abraão e Raabe.

Os instrutores têm grande responsabilidade perante Deus. (3:1-18)
  Eles, e todos os cristãos, têm de aprender a controlar a língua.
  Podem fazer isto se manifestam a sabedoria de cima.

Tendências mundanas afetam nossa relação com Deus. (4:15:12)
Os que são culpados de brigar para alcançar seus objetivos egoístas ou os que condenam seus irmãos precisam arrepender-se.
A amizade com o mundo é inimizade com Deus.
Fazer planos materialistas sem considerar a vontade de Deus é sinal de arrogância.
O julgamento divino está em reserva para os opressores ricos e defraudadores.
Precisamos guardar-nos do espírito de impaciência e de suspiros quando sofremos adversidades, ao passo que esperamos que Jesus Cristo faça o julgamento.

Para recuperar-se duma doença espiritual resultante do pecado, aquele que sofre deve recorrer à ajuda dos anciãos. (5:13-20)
A confissão franca dos pecados, bem como orações feitas pelos anciãos a favor do pecador, promoverão a cura espiritual.
Restabelecer um irmão envolvido no erro equivale a salvá-lo da morte espiritual.