quarta-feira, 29 de julho de 2015

Quando É Que Os Nossos Sonhos Vêm De Deus

"Pois assim diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel: (…) nem deis ouvidos aos vossos sonhos, que vós sonhais" Jer.29:8.
É frequente, quando Deus faz uma obra num meio onde as pessoas estão impuras, isto para as purificar, que haja sempre quem se levante em nome de Deus sem que haja sido mandado por Deus. 

Para alguém ser mandado por Ele, terá de poder ser mandado para Ele; para ser mandado para ele, terá de ser por Ele também. 

Porque se passa isto assim? Qual a razão? 

Nada demais – as pessoas seguem o coração irreal que têm dentro dum novo contexto verdadeiro. 

Uns seguem seus sonhos e suas profecias, outros seguem suas doutrinas e formas em conjunto com fórmulas às quais seus corações logo se apegam, porque lhes dá jeito. 

Ambos defecam um mesmo erro: falam em nome dum mesmo Deus, prometem em nome de Deus e brincam com suas vidas como se nada de errado se estivesse passando. 

Uns crêem em milagres para proveito próprio, outros desprezam-nos para o mesmo fim. 
Outros ainda, desprezam milagres e manifestações de Deus por serem nuvens sem água.
É bom ter Deus por perto; melhor ainda quando nosso coração está em sintonia com este Ser eterno sempre que está por perto - não apenas ocasionalmente - que pode operar em prol duma eternidade no meio de seres que vivem, quando muito, setenta anos para nada. “Porque mil anos aos teus olhos são como o dia de ontem que passou e como uma vigília da noite. 

A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a maioria deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente e nós voamos”, Salmo 90:4,10. 

Mas, caso as pessoas tenham um coração pervertido, perverso e “polivalente”, vendo Deus por perto – um Ser omnipotente, que tudo pode – e não vendo estas coisas porque se amam a si mesmos em extremo, acham em seus corações que são donos de toda a razão e criam uma fé doida que só os pode beneficiar nos setenta anos de vida que acham que será o seu direito e o dever da bênção de Deus, o que faz com que esqueçam a eternidade que está diante de si por inteiro, esquecendo-se estes marginais também que Deus tem outros planos, outras ideias que nunca incluem um coração egoísta, terreno, de pensamento curto, pervertido pela própria razão. 
“Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus caminhos, diz o Senhor. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. (9) Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos”, Is.55:8-9.

Deus nunca leva em linha de conta aquilo que o coração do homem pensa e maquina para os incluir em seus planos, com excepção de quando vai operar nesses mesmos pensamentos uma transformação que pensa e pensará como Deus em ocasiões futuras. 

Muitos, porém, apenas abrigam o jeito e o conteúdo daquilo que Deus pensa fazer e operar nas cercanias de quem O busca mas nunca de todo o coração e nem no próprio coração. 

E a condição de se estar bem não é profetizar, mas sim achar Deus de fato, pois, “Então me invocareis e ireis e orareis a mim e eu vos ouvirei.(13) Buscar-me-eis e Me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração”, Jer.29:12-13. Não diz aqui que acharemos outras coisas, mas sim a Deus - o Próprio.

Buscar Deus de todo o coração implica sempre abdicar do nosso jeito peculiar de buscar Quem tudo pode fazer por nós – ou assim achamos – pois, de fato Ele pode, mas de outro jeito que não nos é conhecido nem familiar. 
“E guiarei os cegos por um caminho que não conhecem; fá-los-ei caminhar por veredas que não têm conhecido; tornarei as trevas em luz perante eles e aplanados os caminhos escabrosos. Estas coisas lhes farei; e não os desampararei”, Is.42:16.

Quando Deus falou a Saúl que já havia escolhido outro Rei em seu lugar, este poderia haver aceite a nova vontade de Deus mesmo sabendo que sairia de seu reino e caso permanecesse por algum tempo mais nele, nunca subsistiria. 

Assim, poderia ter abdicado desse mesmo trono prontamente porque era a vontade de Deus

Bastaria que Saúl quisesse crer naquilo que ouviu. 
Mas, por conveniência nunca quis crer. 
Já Davi creu em Deus aquando do profeta Nathan, quando se viu perante a morte por causa do adultério de Berseba. 
Lemos que “Então disse Samuel a Saúl: Procedeste nesciamente; não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te ordenou. 
O Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre; agora, porém, não subsistirá o teu reino; já tem o Senhor buscado para si um homem segundo o seu coração e já o tem destinado para ser príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou”, 1Sa 13:13,14; quando Deus editou esta nova fase que em nada agradava a Saúl que antes era humilde e deixou a ideia dum trono subir ao seu próprio coração perdendo assim aquele amor inicial apenas pela vontade de Deus, como alguém deixa subir um emprego, uma casa, um filho ao trono de Deus (seu próprio coração) depois desta vir a nós na forma realizada, logo devemos saber que Quem está falando tem a melhor das intenções em retirar-nos de algo ou tirar algo de nós. 

Caso Saúl tivesse abdicado do trono em prol daquela nova vontade de Deus – nova por sua própria culpa em ter deixado medos e complexos de superioridade penetrar em seu próprio espírito – teria logo ali salvo sua própria vida do pecado, do seu orgulho e do inferno. 

Foi a partir daqui que ele queria Deus, sim, a sua Vida recente mas passada já de si pela sua desobediência, mas também o trono que já estava fora dos planos de Deus para ele por causa de sua desobediência. 
Mas as duas coisas juntas eram, a partir dali, impossíveis de se juntar, pois aquilo que  Deus separa, nenhum homem o tente juntar de novo, como foi o caso do Reino de Judá e Samaria que antes, juntos, formavam o reino de Israel, sobre o qual Saúl foi colocado para pastorear por Deus. 
E Jeosafá tentou unir os reinos que Deus separou e deu-se muito mal com isso. 
Este é o terreno onde os sonhos se tornam falsos, pois as pessoas começam a achar que Deus muda de ideias e que quer aquilo que eles próprios querem e desejam.
É obvio que toda a palavra de Samuel teria sempre um enorme peso em qualquer um porque Deus havia sempre confirmado tudo aquilo que saíra de sua boca anteriormente. 

Lemos que “o Senhor era com ele e não deixou nenhuma de todas as suas palavras cair em terra”, cumprindo-as todas, 1Sam 3:19. 

Mas que se passará quando não há alguém como Samuel, como Jeremias e Isaías, os quais ninguém se atreve a intimidar ou mesmo contestar depois de suas palavras se haverem cumprido todas visivelmente? 

Lemos que Deus mandou perguntar a um falso profeta que dizia que falava em nome de Deus, que repreendeu todos os que profetizavam em Israel contra Israel “agora, pois, por que não repreendeste a Jeremias, o Anatotita, que vos profetiza” também? Jer.29:27. 

É dentro deste contexto de haver um povo de Deus onde os falsos profetas reaparecem sempre sob pretexto de sonhos, os quais sonham falsamente e podem aparecer a qualquer momento onde qualquer profecia verdadeira está sendo dada ao povo. Os falsos aproveitam o jeito que vêem nos que fazem corretamente.

Não havendo alguém entre o povo de Deus com o peso daquela palavra que todos ouvem por causa da clara e evidente bênção de Deus aderente a tudo aquilo que se diz e faz, sendo esta árvore conhecida pelo fruto que distribui a todos os que querem ouvir, logo se torna tudo mais fácil a que falsos profetas e falsos professores de leigos se entendam muito bem, falando em nome de Deus sem que hajam sido mandatados para tal fim – falam apenas em conformidade com tudo aquilo que desejam e gostariam que fosse real, mas em nome de Deus. 

Eles querem mesmo que Deus faça suas vontades.
Deus não fala apenas por sonhos, como não fala apenas pelas Escrituras – qualquer servo leal sabe disso. Tudo bate certo com as Escrituras quando Deus fala, mas isso nunca quer dizer que Deus fale apenas pela Bíblia, pois lá não vem qualquer indicação de qual entre dois empregos ou tarefas tenho de escolher e aceitar – e todos teremos de andar e viver dentro de toda a vontade de Deus para nossa vida pessoal, pois “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”, Mat.7:21.

A tarefa primordial de Deus em todos nós, é mudar nosso coração. Mas para mudar, Ele terá necessariamente de ser Emanuel, Deus habitando connosco – entre nós. 
Logo habita entre um povo de “impuros lábios”, conforme exclamou Isaías (Is.6). Se Isaías falava ocasionalmente tudo aquilo que Deus dizia fazer de fato, imagine que quando Deus lhe apareceu, ele se apercebeu que estava impuro de lábios. Impuros lábios porquê? 

Ora vejamos em um pormenor (pois há mais), sabendo de antemão que, Deus, para os salvar terá de habitar em seu meio necessariamente, lá onde aparecerão, por certo, falsos profetas também.

Este povo tem casas, filhos maridos e coisas às quais seus corações se apegaram muito. 
Mas, sejamos claros: tais coisas para a eternidade nada contam, nem tão pouco podem contar. 
Logo que alguém se apercebe que Deus está no meio dum povo, saem de seus covis pessoas como Saúl, que têm pensamentos muito baixos, alguns a nível de inferno mesmo, querendo e desejando para si tudo aquilo que ou Deus quer destituir, ou quer anular para que em termos de Céu e eternidade se criem novos amores nos corações dos homens, os quais nunca tenham como encher seus corações com mentira e ilusão, conforme aconteceu com Ananias e Safira também (Act.5:3) - nem sequer podiam gozar o dinheiro que esconderam dentro do seu coração antes tocado por Deus. 

As pessoas, quando têm e sentem Deus e verdade por perto, sentem uma vontade irresistível de congratular, bajular seus próprios corações, quando Deus apenas quer salvar através duma calamidade, doença ou perseguição abençoada. Logo, quem se ama a si mesmo, com um amor que nunca é amor de verdade, (pois se amasse de fato nunca atentava contra a sua própria salvação destas coisas como um suicida eterno faz, como fez Saúl), põe aquilo que Deus pensa ao nível de tudo aquilo que deseja; corrompe assim seu coração com pensamentos que nunca vêm de Deus, mas os quais lhe saem emocionalmente e ocasionalmente inspirados, por tentação ou manifestação satânica mesmo, selados com engano e fé fatal pelo evidente egoísmo aderente a estes, o qual não vê como egoísmo e sim como “amor” porque derrama umas lágrimas emocionais quando ora. 
Há orações que são pecado, muitas a partir de suas origens.
Será assim que nascem os falsos profetas dentro dum ambiente sólido, pois João diz que (19) “Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos”, 1João 2. 

São estas as tais pessoas que negam que Cristo veio na carne para a destruir e destituir por inteiro (toda a carne - por isso e para isso veio em carne), amando antes aquilo que pensam irão usufruir pela presença de Deus em si, isto é, luxúria em abundância entre si mesmos. 
Confessam-No mas negam-No de coração e de anseio “porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo, (e qualquer um ainda vai em tempo de se entregar a tais coisas depois de ser tocado pela regeneração de Deus). (17) Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre. (18) Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora. (20) Ora, vós tendes a unção da parte do Santo e todos tendes conhecimento”, 1Jo 2:16-20. 
Levemos em linha de conta que esta palavra “anticristo”, devido à evidente falta de palavra em nossa língua que se lhe equipare, quer dizer também “igual a Cristo, semelhante a Cristo” também.


Logo, Cristo disse bem as coisas quando disse “Se alguém vier a mim e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo”, Lucas 14:26. 
Só teremos um único jeito de salvar nossos parentes: indo atrás de Cristo. Só que há muitas pessoas que acham que têm como ser Seus discípulos amando ainda a sua própria vida, havendo Cristo dito que isto lhes é de todo impossível. Por desejarem que Deus faça as suas vontades, as pessoas sonham alto (ou baixo demais) e falam que foi Deus que os fez sonhar assim. 
“Pois assim diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel: (…) nem deis ouvidos aos vossos sonhos, que vós sonhais”, Jer.29:8. Dê ouvidos apenas se forem de Deus. Amem.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Seja misericordioso e alcance misericórdia

Você já possui essa virtude?
“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo. Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora contigo.”Provérbios 3.27,28
Segundo o dicionário bíblico Almeida, a misericórdia é uma virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados. Ela também é a bondade, o amor e a graça de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento às súplicas. Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o Final dos Tempos.
Tire a barreira que lhe impede de exercer a misericórdia
“Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele, guardei a minha no bolso. E fui.” 
Se você tem pena de si mesmo e de sua situação a ponto de não se importar com os outros, está deixando de cumprir o mandamento de amar o próximo como a si mesmo, e isso prejudica a sua vida espiritual.
A Bíblia relata que houve um tempo em que a Igreja em Macedônia enfrentou muitas dificuldades, mas não esperou a situação melhorar para continuar a fazer o bem. E o apóstolo Paulo deixou isso registrado para tomarmos de exemplo:
“porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus..” 2 Coríntios 8.2-5
Reparta o que tem. Pode ser pouco aos seus olhos, mas pode ser tudo que alguém precisa:“compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade...” Romanos 12.13
Liberte-se da síndrome do “coitadismo”
Não deixe que o egoísmo lhe impeça de fazer o bem. Quem faz o bem recebe o bem. Não permita que a autopiedade, a autocomiseração e a autovitimização lhe deixem para baixo: “... No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo.” João 16.33
As recompensas de agir com misericórdia
Porque Deus será generoso conosco à medida que formos com o nosso próximo: “dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6.38
Porque quem é misericordioso, recebe misericórdia: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” Mateus 5.7
Mesmo na sua rotina diária você pode encontrar meios de servir ao seu próximo. Até quem não tem nenhum recurso pode ser misericordioso. Quem não tem tempo pode ser misericordioso.
Veja 10 exemplos de atitudes que não custam nada e farão de você uma pessoa com a virtude da misericórdia:
1-Evangelizar, falar de Deus para as pessoas;
2-Orar por alguém que está sofrendo;
3-Dar um sorriso ao cumprimentar as pessoas;
4-Ser gentil com alguém;
5-Dar preferência a idosos, gestantes, pessoas apressadas;
6-Carregar algo para ajudar alguém mais fraco fisicamente;
7-Divulgar uma causa social verídica nas redes sociais;
8-Ajudar alguém em algo que você sabe fazer;
9-Cuidar de alguém doente;
10-Fazer uma limpeza e doar o que você não usa mais.

“Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?” Tiago 2.14-16


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Salomão fala sobre adultério e prostituição

O sábio rei explica como isso pode ser perigoso
No capítulo 7 de Provérbios, há uma história que diz o seguinte:
Uma vez, olhando pela janela de minha casa, vi alguns rapazes inexperientes. 

Mas, havia um, em especial, que realmente não tinha juízo. Esse jovem estava caminhando pela rua, perto de onde morava certa mulher. À noite, ele foi ao encontro dela. 

A mulher estava vestida de forma sensual e cheia de malícia. Estava dominada pela paixão, por isso, não conseguia parar quieta em casa. Ela chegou perto do rapaz, abraçando-o e beijando-o.
Então, atrevidamente, disse a ele: “Saí ao seu encontro porque queria encontrar você. Minha cama está forrada com finos tecidos e perfumada com excelentes perfumes. 

Venha, vamos nos amar a noite inteira, até amanhecer. Porque o meu marido está viajando para um lugar distante e só voltará daqui a alguns dias.”

Deste jeito, a mulher tentou o rapaz com sua sedução, fazendo-o cair em sua lábia. E ele, imediatamente, foi com ela como um boi que vai para o matadouro, como um animal que corre para a rede, como um passarinho que entra na armadilha, sem imaginar que corre o sério risco de morrer. Até chegar o momento em que uma flecha atravessou o coração dele. (Leia Provérbios 7:6-23)

Desde sua época, Salomão já advertia sobre os perigos da prostituição, adultério e traição.

É por isso que ele enfatiza ao máximo sobre o compromisso que a pessoa deve ter em seguir os Sábios conselhos e praticar os Grandes conhecimentos:
1 – Lembre-se do que a Sabedoria diz e nunca esqueça os Seus conselhos (Provérbios 7:1);

2 – Faça o que Ela diz e você vai viver. Siga as sábias instruções com atenção e guarde sempre esses ensinamentos bem gravados dentro de você (Provérbios 7:2-3);

3 – Considere a Sabedoria e o Entendimento como se fossem membros de sua família, para que você fique longe da mulher/homem imoral, daquela (e) que ilude com palavras sedutoras (Provérbios 7:4-5).

Para finalizar, Salomão adverte:
Escute! Preste atenção no que vou dizer:
Não permita que uma pessoa assim iluda seu coração. 

Não ande perdidamente atrás dela, porque uma pessoa assim desgraça a vida de muitos homens e mulheres. (Leia Provérbios 7:25-26)


Envolvendo-se com uma pessoa desse tipo, estará descendo, a passos largos, para o lugar onde os mortos estão. (Leia Provérbios 7:27)

quarta-feira, 17 de junho de 2015

A fé que agrada a Deus



Saiba por que Abraão é considerado o pai da fé
Deus provou Abraão até o seu limite. 
Imagine você alcançar o seu sonho, o seu maior
sonho; você está
apreciando aquela conquista, então, de repente,Deus parece para você diz: 
"Dê para Mim isso que você conquistou.

"Deus estava pedindo filho que Abraão havia ganhado por meio da promessa.

Por ser onisciente, Ele sabe de tudo, por isso, Deus
sabia que Abraão passaria no teste. 

Ele conhecia bem a fé daquele homem. 
Mas, o que Deus queria era deixar um exemplo para todos os filhos de Abraão com relação à ação da fé, ou seja,como ela funciona. 

É algo que vai além do normal, do natural. É uma
loucura aos olhos das pessoas.

Aquele garoto, Isaque, era extremamente valorizado por Abraão.

Eles deveriam andar juntos o tempo todo, era o filho que ele tanto desejou. Mas Deus surge e pede a vida daquele rapaz.

Dias dolorosos

Porém, Deus não pediu para que Abraão o
sacrificasse ali mesmo, porque Abraão ficou chocado com aquele pedido, surpreso.

Imagine: "O Senhor me dá esse filho, agora o Senhor me pede." 

Então, Deus falou para ele caminhar durante 3 dias até o Monte Moriá, onde seria realizado o sacrifício. 

Em outras palavras, Deus concedeu 3 dias para
Abraão pensar sobre aquilo. 
Provavelmente, esse foi o pior momento na vida do
pai da fé. Algo muito difícil.

Perceba, Abraão sabia o que iria acontecer com o
menino e não podia fazer nada. 

Ele observou aquele garoto durante os 3 dias, sentou com ele,conversou com ele, sabia o que teria de ser feito. 
Dias dolorosos foram aqueles.

Assim, quando chegou ao monte, amarrou o garoto e se preparou para o momento do sacrifício. Abraão era obediente à Palavra de
Deus. Não titubeou.

A fé obriga uma atitude de coragem. Porque ao colocar em prática essa fé, você tem de abrir mão do material para receber o espiritual. Você está
sacrificando a sua vontade em troca da vontade de Deus. O mundo não faz isso. Mas a pessoa que crê em Deus vai em frente.

Em quem está a sua dependência?
Na fé em Deus, as pessoas sacrificam aquilo que é seguro pelo que elas terão posteriormente (ou seja, não estão vendo pelos olhos
físicos).

Não se trata de pagar por algo, porque Deus não precisa de dinheiro. Não é pelo valor material. 
Mas quando Deus pede o que é mais valioso para 
você,Ele deseja, na verdade, que você abandone
aquilo em que a sua confiança está apoiada e fique
apenas na dependência dEle.

Então, quando Abraão levou o seu filho até o Monte Moriá,mostrou e provou para a humanidade inteira, para todo o inferno,que a sua dependência não
estava em Isaque, mas sim no próprio Deus. 

E o Senhor se agradou da fé daquele homem. 
Assim, tanto Abraão quanto Isaque foram
abençoados.

Os grandes milagres nunca aconteceram por meio de trocas pequenas, mas por meio de trocas grandes. 
A fé que agrada a Deus obriga um sacrifício diário,
mas há momentos em que temos que fazer algo
muito maior

segunda-feira, 18 de maio de 2015

3 passos para não deixar seus olhos lhe traírem

Nem sempre o que você vê é a verdade. Leia e entenda


Quantas pessoas riram de você hoje? Quantas lhe “olharam torto” ou mandaram indiretas? Antes de responder, reflita: Essas coisas estão mesmo acontecendo ou seus olhos estão lhe enganando?
Existem pessoas que se sentem perseguidas mesmo quando isso não é verdade. “Vivem pensando sobre o que os outros estão pensando delas, tentando perceber se tem alguém planejando o mal contra elas”. “Seja por uma palavra dita, um simples olhar ou até mesmo um gesto insignificante, há pessoas que constroem verdadeiros filmes nas suas cabeças e acreditam que os mesmos são mais reais do que a própria realidade. Elas ouvem vozes que lhes dizem, diversas vezes, que determinada pessoa não gosta delas ou que estão tramando alguma coisa para o seu mal. E, com o tempo, elas acabam acreditando nisso e se isolam.”
Se você acredita que está vivendo essa situação, ou conhece alguém que esteja, aprenda 3 dicas especiais do bispo Júlio:
1ª Não dê abertura aos espíritos malignos
A atuação dos espíritos malignos, na maior parte dos casos, não é clara e direta. A possessão, muitas vezes, não acontece de forma imediata, mas sim gradual. Eles tentam fechar o círculo ao redor da pessoa, fazendo-a perder oportunidades devido ao medo, levando-a à clausura e à solidão, motivadas pelo isolamento. E assim, segundo a segundo, minuto a minuto, dia após dia, vão trabalhando na mente dela, oprimindo-a, angustiando-a, desequilibrando o seu interior, soprando inseguranças no seu ouvido. Se a pessoa não procurar ajuda, acaba por cair num abismo do qual tão cedo não consegue sair.
2º Combata a baixa autoestima
Ter a autoestima em baixa é como se você estivesse dialogando com o seu “eu” interior e um dissesse para o outro:
- Você não vale nada. Nunca conseguirá. A sua fé é tão fraca para o seu objetivo. Você não tem força suficiente para lutar pelo seu filho. É feio, ninguém vai lhe querer. É gorda. É baixo. É demasiado alto. Tem os pés tão feios...
Ter a autoestima baixa é como baixar a guarda diante do inimigo e permitir que o mesmo nos ataque, sem que ofereçamos resistência, sendo que ESSE INIMIGO SOMOS NÓS MESMOS. Uma pessoa com baixa autoestima nunca será equilibrada e verdadeira, especialmente com ela mesma, e estará sempre à espera da validação dos outros em relação a tudo o que faz ou pretende fazer.
3ª Estimule a sua autoconfiança
Uma pessoa sem autoconfiança é fraca, tanto diante dos outros, como diante de Deus e, especialmente, perante o mal. Mesmo que a pessoa seja alvo de uma perseguição real, ou seja, condenada em praça pública, se ela tem a sua autoconfiança elevada, é forte o suficiente para superar as contrariedades e todos os obstáculos. Diante de todos ela irá projetar uma imagem de fortaleza, de certeza, de capacidade e de valorização pessoal, e quem se opuser a ela irá retroceder, seja um inimigo carnal ou espiritual.
Você tem se sentido para baixo, inferior?

sexta-feira, 15 de maio de 2015

10 conselhos bíblicos sobre como criar seus filhos

Descubra o que a Palavra de Deus nos ensina sobre isso

É notório o desejo de cada mãe e pai de querer dar o melhor para os seus filhos. Muitos adiam a chegada deles exatamente 
porque querem trabalhar duro antes e poder suprir todas as 
necessidades materiais da 
criança.

Mas o que muitos pais ignoram é que as condições materiais são sim necessárias, mas que o essencial mesmo é o suporte afetivo e estrutural para os filhos na construção do caráter e da personalidade. Aos pais foi dada por Deus uma autoridade para instruir desde cedo os seus filhos nos caminhos que devem andar (Provérbios 22.6). Esse é o segredo para uma criação bem-sucedida.

A Bíblia é repleta de conselhos para os pais, mas separamos 10 que com certeza farão uma enorme diferença na vida dos seus filhos. 

Leia:
1: Cuide da sua própria comunhão com Deus

Os filhos são grandes espectadores dos pais. Você pode dizer o que quiser, mas, no final, é o que os pais fazem que conta. Timóteo, discípulo do apostolo Paulo e importante figura na divulgação do Evangelho, tinha uma fé que era fruto do que existia em sua avó e em sua mãe, e que ele observava.

Paulo menciona isso em uma de suas cartas para ele:“... pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti.” 2 Timóteo 1.5 

Nenhum dos conselhos abaixo terá êxito se seus filhos não verem você praticando aquilo que ensina.

2: Não tenha medo em discipliná-los

 “O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina.”Provérbios 13.24
Quando a Bíblia fala de vara e disciplina, em hipótese alguma está falando em tortura, mas em mostrar para o filho a consequência ruim para atitudes ruins.

3: Ensine a liberdade com responsabilidade

“... a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe.” Provérbios 29.15
Com medo de parecerem antiquados, carrascos ou até por terem tido uma educação opressora, muitos pais deixam seus filhos fazerem o que bem entendem. Mas que discernimento tem uma criança para saber do que é melhor para si?

4: Aproveite todas as oportunidades para ensinar a seus filhos sobre o amor de Deus

“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” Deuteronômio 6.6,7
Falar do amor de Deus não deve restringir-se apenas aos cultos na igreja, mas todos os momentos que estiverem com os seus filhos devem ser a materialização do amor e da proteção de Deus.

5: Não seja incoerente com eles

“Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados.” Colossenses 3.21
A incoerência é uma amostra da injustiça. Se você diz uma coisa e faz outra, o seu filho não vai querer aceitar. É a partir dessa irritação que muitos filhos se rebelam contra os próprios pais.

6: O valor da obediência

“Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos ordeno; a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, mas vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.”Deuterônomio 11.26-28

Filhos que conseguem obedecer a seus pais, a quem veem, têm grandes chances também de obedecerem ao Deus verdadeiro. Se seus filhos veem que você obedece a Deus e sabem as consequências positivas disso, eles também terão prazer em obedecê-Lo.

7: Ensine-os a fazer boas escolhas

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” Gálatas 6.7
Seus filhos precisam entender que toda ação gera uma reação. E que uma maneira de fazer boas escolhas na vida é pensando nas consequências delas.

8: Seja o treinador, mas também o maior torcedor do seu filho
“Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, Teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” Josué 1.9

Nada tem peso maior do que as palavras dos pais. Quantas não são as crianças com um potencial enorme que simplesmente não acreditam nisso porque seus pais fazem questão de sempre ressaltar suas fraquezas e debilidades? Grandes homens e mulheres foram forjados com o incentivo dos pais mesmo diante de condições desfavoráveis. Por isso, cuidado com o que diz para o seu filho.

9: A fé para vencer e permanecer

“Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que O buscam.” Hebreus 11.6
Ensine-os a usar a fé para superar as dificuldades. Muitos recorrem aos meios naturais diante dos problemas, sendo que possuem uma arma poderosa, que é a fé. A fé precisa ser usada a todo momento, em qualquer circunstância. Ensinar a usá-la é o maior ensinamento que um pai pode passar para o filho.

10: O temor a Deus

“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria.” Provérbios 9.10
Ninguém consegue ser fiel a Deus se não temê-Lo, e isso não significa viver aterrorizado de medo com o que Ele pode fazer, mas respeitar e reverenciar quem Ele é. Esse é o segredo para seus filhos crescerem tendo intimidade com Deus e não tendo Ele como um Deus distante.


Mas lembre-se: você só poderá transmitir aos seus filhos aquilo que possui. 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O que Noemi, Rute e Orfa podem ensinar sobre amizade

A história dessas mulheres traz uma reflexão para os dias atuais

Noemi saiu de Belém de Judá junto com o seu marido, Elimeleque, e seus dois filhos, Malom e Quiliom, por causa da fome. Chegaram ao campo de Moabe e ali morreu Elimeleque. Ela ficou com seus dois filhos, que depois se casaram com as moabitas Rute e Orfa. 

Depois de 10 anos, morreram também seus filhos, e Noemi ficou sozinha com suas noras (Rute 1.1-5).

Porém, ouvindo Noemi que o Senhor tinha dado pão ao seu povo, levantou-se com suas noras e começou a caminhar para voltar a Judá. No meio do caminho, o silêncio entre as três foi quebrado com um pedido dela para que suas noras voltassem para seus povos (Rute 1.6-9).

Em um primeiro momento, ambas se negaram e disseram que continuariam com Noemi. Mas ela insistiu, argumentando que não tinha mais filhos que pudessem se casar com elas. Todas começaram a chorar. Orfa beijou sua sogra e voltou ao seu povo. Porém Rute se apegou a Noemi e nada a fez mudar de ideia (Rute 1.10-22).

Nada quebrou a amizade
Essas três mulheres são exemplo de amizades ambíguas. Noemi não queria ser um peso nem obrigá-las a seguir o mesmo caminho, por isso insistiu tanto para que cada uma seguisse o seu próprio rumo. Ela não via mais lógica de estarem juntas.

Apesar da primeira negativa, Orfa se deixou levar por seu egoísmo, incentivada pelas palavras de Noemi. Ela não se conteve e fez o que realmente queria. Será que ela estava ali, naquela estrada com Noemi e Rute, com o sentimento de obrigação, querendo mesmo traçar seu próprio destino?

Rute fez o contrário de Orfa. Ela não se deixou levar pelas palavras de sua sogra e desejou com sinceridade estar com Noemi, em qualquer lugar que fosse e em qualquer situação. E Rute, será que não tinha mais nada a fazer ou não tinha ambição, para continuar ao lado de uma mulher com quem não tinha mais obrigação alguma de conviver?

Orfa ou Rute?

Há muitas "Orfas" e "Rutes" por aí. Aquelas que valorizam e as que não valorizam uma amizade real, de laços sinceros e transparentes.
Há quem olhe somente para si, para suas necessidade e vontades, e tome decisões, escolha seus caminhos, independentemente do que isso acarretará na vida de quem se dizia amiga. Não há fidelidade, não há desprendimento e não há amor.

Rute escolheu andar com Noemi porque tinha com ela um laço de amizade verdadeiro. Mesmo que ela tomasse caminhos diferentes e difíceis, Rute escolheu estar ao lado de sua sogra para ao menos segurar em sua mão. 

Não que ela não tivesse ambição ou qualquer outra coisa para fazer, mas seu afeto para com Noemi era tão forte que as suas decisões, seus caminhos e suas vidas tornaram-se os mesmos. Elas estavam unidas pelo mesmo desejo, mesmo amor. Havia fidelidade.

O andar junto com alguém, como nesse exemplo dessas três mulheres, significa não só andar, literalmente, mas sim aceitar a outra pessoa do jeito que ela é, apoiá-la em suas decisões, estar próxima. Estar no mesmo caminho em uma amizade é o simples desejo de ter aquela pessoa por perto, como companheira de situações, mesmo que suas escolhas sejam completamente diferentes.

Infelizmente, nos dias de hoje, há muito mais "Orfas" que "Rutes", que só querem viver por si, sem pensar na amizade que diziam ser tão sincera.

Você é quem? Como tem agido com aquela que diz que é sua melhor amiga? Tem se dedicado, feito das escolhas dela as suas, ou tem somente criticado por tudo o que ela faz?

Você não precisa ser como ela é, pensar como ela pensa, agir como age. Uma verdadeira amizade está baseada em fidelidade, respeito e amor, não somente nos caminhos a serem percorridos.

"Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo. O que trata da figueira comerá do seu fruto; e o que cuida do seu senhor será honrado. Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim, o coração do homem, ao homem." Provérbios 27.17-19


terça-feira, 5 de maio de 2015

Será que Adão ouviu a razão ou a emoção?

Uma decisão do primeiro homem citado na Bíblia mudou os rumos da humanidade
Ele foi o primeiro homem retratado na Bíblia e, a partir da união dele com Eva, surgiu a história da humanidade que conhecemos hoje.


Adão surgiu depois que Deus preparou o mundo para receber os seres vivos. Primeiramente, o Senhor criou o dia e a noite, fez surgir a porção de terra seca e as águas, criou vegetações e os seres viventes. E Deus viu que aquilo era bom. No sexto dia, veio Adão.
“Também disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda aterra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.”Gênesis 1.26
O Criador formou o homem do pó da terra e soprou nas narinas daquele corpo vazio o fôlego de vida. Assim, Deus colocou Adão para cuidar do Jardim do Éden e o orientou sobre a árvore do conhecimento do bem e do mal. Explicou que a consequência para quem comesse dela seria a morte.
Então, Deus fez Adão cair em um sono profundo, pegou uma das costelas do seu corpo e, daquele osso lateral, criou uma mulher, Eva. Foi desse feito que surgiu a expressão “uma só carne”.
O início do pecado
Porém, a intenção de Deus ao criar os seres humanos era ter um povo com quem pudesse construir uma aliança. Mas não foi isso que aconteceu inicialmente.
O mal, em forma de serpente, induziu o casal a desobedecer a Deus. Incentivou Eva e Adão a comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Contudo, a consequência foi inevitável. Logo o casal percebeu que estava nu e teve consciência do pecado. E Deus se entristeceu da desobediência deles.
Pagando o preço
Por causa disso, Deus declarou que a mulher teria grande sofrimento no parto e o homem teria de se alimentar com o trabalho das próprias mãos. Depois, o casal foi expulso do Jardim do Éden.
Quantas pessoas deixam de dar ouvidos à Palavra de Deus para seguir os próprios pensamentos, ou pensamentos que são induzidos pelo mal? Ou seja, ouvem a voz da emoção e não a da razão (da fé inteligente). O Criador quer firmar uma verdadeira aliança com seus filhos. Deus deseja que as pessoas sejam obedientes às orientações dEle. Esses ensinamentos servem para que os seres humanos tenham uma vida boa e feliz.
Nos dias de hoje a situação de cada um de nós não é diferente da situação que Adão enfrentou. Por isso é preciso seguir no caminho certo, mesmo que os outros digam o contrário (ainda que sejam pessoas pelas quais temos afeição).
Você se preparou para assumir um compromisso com Deus? Reflita sobre a sua vida espiritual e não perca tempo para tomar a decisão certa.


sábado, 25 de abril de 2015

Os dois Reinos de que você precisa fazer parte


A sua Salvação depende disso

Muito se fala a respeito do Reino de Deus e do Reino dos Céus, gerando até a ideia de que ambos são a mesma coisa. Mas há uma diferença entre esses dois reinos.
O Reino dos Céus é a vida na Eternidade com Deus, e o Reino de Deus vem antes, trata-se da vida com Deus, mas aqui na Terra, com todas as lutas que enfrentamos a partir do momento em que assumimos a nossa fé. Para se ter acesso ao Reino dos Céus, primeiro é preciso fazer parte do Reino de Deus.
O Reino de Deus
Os fariseus indagavam onde ficava o Reino de Deus e Jesus sempre ressaltava que estava dentro deles:  
“Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o Reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o Reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o Reino de Deus está dentro de vós.” Lucas 17.20,21 
“O Reino de Deus acontece quando nós permitimos que o Senhor Jesus, na pessoa do Espírito Santo, reine em nós. E a coisa mais difícil é submeter-se a alguém que não se vê, nem se sente, nem se toca”, ressalta o bispo Macedo.
O Reino de Deus é revelado, mas para se chegar até ele é preciso entregar-se 100%, e isso exige renúncias, sacrifícios diários.  É por isso que o Senhor Jesus, ao falar dos mistérios do Reino de Deus, o comparou a uma semente na parábola do semeador. Muitos até se alegraram ao recebê-la, mas, por não abrirem mão dos cuidados com este mundo, logo a perderam e não deram os devidos frutos.
Fazer parte do Reino de Deus se dá por meio da fé. A fé é o fôlego de Deus em nós. Quando a nossa vida passa a ser sustentada pela Palavra Divina.
O Reino de Deus está no mundo, mas não compactua com ele. Você não pode ter os dois mundos.
O Reino dos Céus
Quando o corpo físico morre e a pessoa vai para a Eternidade, o Reino de Deus é estabelecido no Reino dos Céus. Por isso aqueles que reconhecem a importância de fazer parte desse Reino o consideram mais valioso do que qualquer riqueza que possa existir na Terra.
“O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.”Mateus 13.44
E você, já faz parte do Reino de Deus? Se não, quer saber como fazer?
 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O que Deus espera daqueles que possuem o Espírito Santo

Você buscou com todas as suas forças, de todo o seu entendimento e com todo o seu coração e recebeu o Espírito Santo. Foi transformado, seus pensamentos mudaram e hoje tem forças para guardar a fé e permanecer em Deus mesmo ainda vivendo em um mundo tão corrompido. Mas, infelizmente, você faz parte de um pequeno grupo que possui essa força interior. A maioria das pessoas, até mesmo dentro das igrejas, encontra-se perdida, fraca espiritualmente e totalmente vulnerável às investidas do mal. E o que Deus espera de você diante desse quadro tão triste?

“Livra os que estão sendo levados para a morte e salva os que cambaleiam indo para serem mortos.” Provérbios 24.11

O vídeo abaixo retrata uma situação incomum na natureza. Assista:
O vídeo ilustra bem como muitas pessoas estão: tão cegas espiritualmente que não percebem os perigos que as rondam. Muitas já estão totalmente embaraçadas nos laços da morte. Mas você que está forte espiritualmente tem condições de livrá-las. Deus quer usá-lo para salvar outras vidas, para que elas, em breve, estejam firmes e cheias do Espírito Santo para também fazer o mesmo.
Qual tem sido a sua atitude diante da situação deste mundo? Você tem se fortalecido na força do poder de Deus (leia Efésios 6.10), estando apto para resgatar aqueles que se encontram fracos e perdidos por aí?

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Qual é o seu deserto?

Seja qual for, o tempo de permanência nele dependerá da sua reação durante a travessia

Talvez você esteja enfrentando o mesmo problema há muito tempo. Entra ano e sai ano e ele continua aí, tirando a sua paz.  Você coloca a fé em ação, ora, jejua e nada.  Até melhora por algum tempo, mas quando menos espera, lá está ele novamente.  Então você reclama com Deus: “Poxa, Deus, até quando eu vou ter que suportar essa situação? Porque o Senhor não me responde? Será que o Senhor não está vendo meu sofrimento? Eu não aguento mais!”
A impressão que você tem é de que Deus virou as costas para você e lhe abandonou no deserto.  
Foi exatamente isso que o povo de Israel pensou quando Deus o tirou da escravidão do Egito e o levou para o deserto, a fim de conduzi-lo à Terra Prometida.
Por falar em deserto espiritual é bom esclarecer que existem dois tipos: aquele ao qual somos levados pelo Espírito Santo, a fim de nos moldar, nos estruturar e nos preparar para realizar o propósito dEle em nossa vida; e o outro,  em que nós mesmo nos colocamos por causa da teimosia do nosso coração,  da nossa incredulidade, por nos recusarmos a ouvir  a voz de Deus,  abrir mão da nossa vontade,  negar o nosso eu.
Quando isso acontece, a única coisa que Deus pode fazer é esperar que  você se arrependa, se humilhe e se coloque na dependência dEle. Enquanto isso não acontecer, você vai permanecer no deserto.
O tempo que permaneceremos no deserto, seja ele qual for, dependerá da nossa reação enquanto estivermos nele.
Em que você está falhando?
No caso do povo de Israel, Deus já havia prometido colocá-los numa terra que mana leite e mel, mas dependeria deles tomar posse dessa promessa ou não. Era o proceder deles durante a caminhada pelo deserto que determinaria se a promessa se cumpriria. E foi exatamente aí que eles falharam, e talvez seja no que você também está falhando.
Toda vez que Deus quer entregar algo em nossas mãos, Ele nos leva para o deserto – nos coloca diante de situações difíceis, a fim de nos provar, nos estruturar e nos fazer fortes. E é justamente nesse período que somos ou não aprovados.
Não sabemos exatamente quanto tempo o povo de Israel levaria para chegar à Terra Prometida se não tivesse sido tão “cabeçudo”. A Bíblia não faz menção a isso, mas com certeza não seriam 40 anos.  Talvez dias ou meses, não sabemos.
Toda vez que murmuramos, que somos desobedientes, rebeldes e ingratos, estamos retardando a nossa bênção, a nossa entrada na Terra Prometida (a transformação da família, a realização na vida amorosa, o batismo com o Espírito Santo). No caso dos hebreus, eles não só retardaram como também não alcançaram a promessa.
Apesar de terem presenciado e provado do poder de Deus, da forma poderosa que Deus os livrou das mãos do faraó, ainda assim, na primeira dificuldade, eles começaram a murmurar e a duvidar da promessa de Deus, a ponto de desejarem voltar à escravidão do Egito (Êxodo 16.2,3).
Será que não é isso que você está fazendo?
Toda vez que você permite que pensamentos como: “Poxa, quando eu não era convertido eu tinha isso, tinha aquilo, vivia rodeado de amigos, e agora que eu estou buscando a Deus, parece que as coisas pioraram”, está sendo tão ingrato, tão rebelde, quanto foi o povo de Israel, e por isso também tem permanecido no deserto, dando voltas e mais voltas, enfrentando o mesmo problema há anos.
É como se tudo o que Deus fez na sua vida até então não tivesse nenhum valor. A paz interior, a alegria mesmo em meio às dificuldades, a libertação dos vícios, da depressão, do desejo de suicídio, tudo isso não representa nada. Muito menos o sacrifício do Senhor Jesus.
Durante 40 anos Deus tentou moldar aquele povo, torná-lo espiritualmente forte, maduro. Mas eles resistiram à Sua voz, foram teimosos, recusaram-se a se submeter à vontade dEle. Em vez disso, agiram como crianças mimadas. E por isso morreram no deserto, mesmo tendo recebido a promessa.
Somente Josué e Calebe entraram na Terra Prometida, porque não se deixaram corromper, mas confiaram no Deus que os tinha livrado com mão forte do jugo de faraó.
E você? Vai continuar na teimosia do seu coração e morrer no deserto como o povo de Israel? Ou vai ser como Josué e Calebe, que não permitiram que o deserto sugasse as suas forças e a sua confiança no Deus que os havia tirado com mão poderosa do Egito?
Quem decide é você.