quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O QUE É SUBMISSÃO

A palavra submissão significa obediência voluntária, efeito de submeter.
 
Em resumo é exercer missão de apoio, estar debaixo da missão de outro.
 
Esta palavra tem trazido certo desconforto em meio dos casais de nossos dias.
 
Ao falarmos de submissão, comprovamos esse fato, pois observamos o quanto há de resistência diante deste assunto pela assimilação de que o termo usado é sinônimo de escravidão.
 
Ao contrário, podemos definir submissão como um presente de Deus para nos proteger. Quem não quer ser protegido?
 
A submissão pode ser exemplificada dentro do casamento, pois este se caracteriza por ser uma aliança de submissão, que não consiste apenas um dever da mulher para seu marido, pois o homem também deve ser submisso, e a ele este princípio tem maior peso, pois ele deve submissão a Deus e assim terá sua mulher também submissa.
 
Se a mulher não se submete a seu marido é porque há uma dívida de submissão deste homem a Deus. Podemos, portanto, verificar que quando o marido se submete a Deus, a mulher se submete a ele porque toda mulher que busca viver dentro dos princípios divinos é apaixonada por Deus.
 
Estar submisso, no mundo, é traumático porque o mundo é cruel. Estar submisso dentro dos princípios bíblicos é realmente agradável e lucrativo. Não há uma pessoa que seja submissa dentro dos padrões bíblicos que não seja conquistadora.
  
Todo o que se submete ao Pai entra no lucro do Reino. Se tivermos uma conduta de submissão a Deus teremos a vida dEle em nós e as pessoas nos serão submissas. O marido que quiser ser feliz terá que se submeter a Jesus e a mulher que quer ser feliz terá que se submeter ao marido.
 
A submissão não requer concordância, mas obediência. Você não precisa concordar para se submeter, você só precisa obedecer. Toda vez que se obedece entra-se em linha com o princípio bíblico da submissão. Se houver submissão haverá proteção.
Submissão: princípio de fidelidade
 
A submissão é uma missão para qual o Senhor nos chamou para que pudéssemos cumprir um propósito, uma finalidade, e é para ambos.
 
A submissão da mulher depende tanto do marido quanto dela. A mulher não tem direito de entristecer o coração do marido e vice-versa, antes foram ambos chamados para curar o coração um do outro.
 
A mulher que é submissa é amparada pela proteção de seu marido. Ao homem Deus deu a capacidade de suportar as adversidades.  Uma mulher que não exerce missão de apoio ao lar está desprotegida e exposta aos perigos nas áreas emocionais, físicas e espirituais. É como se ela estivesse exposta a uma chuva de granizo sem guarda chuva. Cabe ao homem proteje-la.
 
Não estamos dispostos a investir para somarmos prejuízos. Se não houver uma proteção, a mulher não se submete. Nenhuma mulher insegura tem alegria em se submeter.
 
Algumas fazem só por obediência. Mas uma mulher que se sente segura se submete com muita alegria. Se houver desprezo e não houver amor, carinho, cuidado, não se pode exigir bons resultados.
 

A mulher precisa se submeter ao homem? Por quê?

A Escola do Amor responde

      
Submissão no casamento e sexo. São os dois temas que os apresentadores tratam nesta edição da A Escola do Amor Responde.
 
Eles respondem às dúvidas enviadas por duas leitoras, que chamamos Amigas, já que pedem para não serem identificadas.
 
Amiga – Gostaria de saber qual é o sentido da mulher ser submissa? Às vezes, eu não entendo por que a mulher deve obedecer ao marido, se os dois podem chegar a um acordo. A opinião da esposa não vale?
 
Es – A submissão não tem nada a ver com obedecer ao marido, como se você fosse a filha dele ou como se ele fosse mais importante do que você.
 
A submissão tem a ver com o que você espera do relacionamento.
 
Todas as mulheres, no fundo, querem um homem que seja líder, tome a iniciativa, vá na frente, cuide da família.
 
E, para que ele faça isso, eu, como mulher, tenho que me submeter a ele.
 
Senão, ele não vai fazer isso. Esse é o problema de muitos casamentos: as mulheres querem isso, mas não contribuem para que isso aconteça.
 
Se eu não quisesse me submeter ao meu esposo, como ele iria tomar a iniciativa no casamento?
 
Renato – Eu iria fazer o que muitos maridos fazem hoje.
 
Eu iria tirar o time de campo.
 
É o que muitos homens fazem, pois aprenderam que se não falarem sim para a esposa a briga é certa.
 
Tem homem que não consegue dizer não à esposa.
 
Eu não estou dizendo que o homem tem que ser o ditador e dominar a mulher. Nada disso! O bom líder lidera pelo bem de seus governados.
 
Cristiane – O marido não está acima, mas tem que haver uma ordem. Quando você se submete a um marido, claro que não um marido abusivo e machista, mas um marido que ama você, ele tem o prazer de fazer a sua vontade.
 
Ele se sente respeitado. Quando um homem se sente respeitado, ele quer agradar à esposa.
 
Quando há o desrespeito, ele quer fugir, se ausentar, porque ele não sabe lidar com uma mulher que o desrespeita.
 
Os dois ganham quando a esposa sabe o lugar dela e o marido sabe o lugar dele.
 
Renato – Você pergunta qual o sentido da submissão, se os dois podem chegar a um acordo. Em qualquer relacionamento saudável, os dois entram em acordo 99% do tempo.
 
Mas, às vezes, podem discordar até em algo corriqueiro. Por exemplo, ter opiniões diferentes sobre a necessidade de compra de um sofá.
Por causa das contas, ele acha melhor comprar depois e ela quer que seja agora.
 
Não é uma questão de vida ou morte.
 
Ele não está discordando para pisar na esposa ou para humilhá-la. Não tem nada a ver com isso.
 
As pessoas que maldizem o conceito da submissão no casamento, normalmente, são pessoas que sofreram ou que viram suas mães sofrerem com homens machistas, que maltratavam suas esposas.
 
Elas não têm uma ideia real do que significa a submissão. Alguns querem abusar da posição de líder.
 
Muitos usam até a Bíblia, exigem da esposa coisas que a ferem. Por exemplo, recebemos outra pergunta no A Escola do Amor Responde sobre sexo anal.
 
Há maridos que exigem o sexo anal das esposas, mas, pelo fato delas se sentirem desconfortáveis, não atendem ao pedido.
 
O sexo deve ser para o prazer dos dois.
 
Se para a mulher é desconfortável e ela se recusa a fazer, não estará se rebelando, pisando nele, mas mantendo sua posição de dignidade.
 
Isso precisa ser feito.
A submissão tem seus limites.
A submissão é para o bem dos dois.
 
O marido se sente seguro para liderar, fazer a parte dele; a esposa tem a segurança de ter um marido que cuida dela.
Assim o marido nunca se vale de sua posição de cabeça para passar por cima da esposa.
 
Na maioria das vezes, os dois chegam a um acordo.

Cristiane – Precisamos entender que sempre acontecem momentos em que um pensa o contrário do outro e que alguém vai ter que ceder.
 
Eu me sinto protegida dessa forma.
 
Geralmente, o homem é mais racional do que a mulher.
 
Por ela ser emotiva, impulsiva, ela pode não medir as consequências.
 
Como o marido é mais racional, ele dá esse equilíbrio a ela.
 
Renato – Essa questão da submissão só é problemática para casais que não se dão bem.
 
Isso nunca é um peso para casais que se entendem.
 
Eu penso que o seu problema não é com a submissão, pois isso acontece em várias situações da vida: no trabalho, como cidadã, etc. Se você não fosse submissa às leis, você estaria presa.
 
Quando há problemas de submissão dentro do casamento, há um problema com o marido que não está sendo a cabeça ou com a mulher que não está respeitando e aceitando a liderança do marido.
 
Cristiane – Muitas mulheres discordam do que eu disse. Eu gostaria que você analisasse a vida dessas mulheres.
 
Elas são felizes, são realizadas no amor?
 
É muito fácil falar que o homem não manda nelas, mas como é conviver com um marido que é um banana, sem atitude?
 
Amiga – Gostaria de saber se conversar sobre sexo com meu namorado é errado. Sou cristã e não quero cometer nenhum erro em relação a isso, mas, às vezes, falamos sobre o assunto por telefone, principalmente pelo fato de eu nem saber como é e ele já ter experiência. Os senhores acham que deveríamos vetar esse tipo de assunto?
 
Renato – Eu quero diferenciar aqui o que é uma conversa sobre sexo e o que é uma conversa sexual.
 
Não tem problema conversar sobre sexo. Por exemplo, se eu fosse me casar hoje, com a mentalidade que tenho, gostaria de saber o que a minha namorada ou noiva pensa sobre o sexo e como ela vê a vida sexual no relacionamento.
 
E penso que ela gostaria de saber o que eu penso e as minhas expectativas.
 
Por exemplo, se ela acha que seria mais ativa sexualmente ou se para ela sexo só de vez em quando está bom.
 
Tudo depende do momento e da situação em que se trata o assunto.
 
Quanto à conversa sexual, ela pode estimular vocês ao sexo. Como você é cristã, você deve se guardar para o casamento, não deve conversar sobre isso com ele.
 
Agora, você deve se informar, deve ler sobre esse assunto em fontes sadias, cristãs.
 
Cristiane – Nós recomendamos um livro chamado O Ato Conjugal.
Renato – É um livro muito antigo.
 
Você pode encontrar esse livro no arcacenter.com.br. No livro Casamento Blindado, nós falamos sobre isso em um capítulo.
 
Temos também o DVD Sexo no Casamento Blindado. Você tem que se informar, se educar sobre isso, mas a conversa sexual são outros quinhentos.
Cristiane – Ele tem as experiências dele. Talvez, ele tenha uma noção do sexo que não é exatamente o que você quer.
 
Quando a pessoa já teve várias experiências, ela tende a ver o sexo de uma forma diferente do que deveria ser.
 
A forma de enxergar o sexo como algo banal é normal para as pessoas que já tiveram vários parceiros sexuais.
 
Mas o sexo é um ato puro. Isso pode soar estranho, pois poucos pensam dessa forma. As pessoas acham que o sexo é coisa de momento, é impuro, é sujo, totalmente diferente do que a Bíblia diz a respeito.
 
É o momento de maior intimidade do casal. Você sempre deve associar o sexo com o que Deus diz, com o que Ele orienta. As pessoas associam o sexo com tudo o que é errado e aí levam essa bagagem suja para o casamento, resultando em problemas.
 
Renato – Quando nós falamos sobre associar o sexo com o que Deus fala, não tem nada a ver com ser puritano ou fazer sexo somente para procriação. Ao contrário, Deus criou o sexo para o nosso prazer, pois Ele poderia fazer com que o ser humano procriasse de outra forma, não precisava ser por meio de uma situação prazerosa.
 
Você tem que entender que Deus quer o seu prazer, mas Ele é um Deus de ordem, de disciplina. Tudo tem seu devido tempo e lugar.

Quer saber como vencer um problema?

 

Confira a mensagem do evento realizado na Alemanha

      
Moradores de várias cidades alemãs reuniram-se em Berlim, capital da Alemanha, para o evento “Você pode!”.
Os participantes - vindos de Munique, Stuttgart, Nuremberg, Frankfurt, Hamburg, Colonia, Kassel e Dortmund - enfrentaram um trajeto de aproximadamente 8 horas até o local combinado, desejando encontrar a resposta para seus problemas e lutas.
Em geral, a depressão, os problemas familiares e a infelicidade na vida sentimental são as principais causas de sofrimento para os que buscam ajuda espiritual.
A importância da fé em Deus e em si mesmo
O encontro orientou os participantes sobre a importância da fé prática – não somente em Deus, mas também em si mesmos –, pois, somente quando a pessoa crê que pode superar um determinado problema ou alcançar um objetivo é que começa a optar por atitudes positivas diante da própria vida e diante do Senhor.
Durante a reunião, promovida pelo pastor, responsável pelo trabalho no país, também foi falado a todos sobre a importância de se confiar no poder de Deus.
O Deus de ontem é o mesmo de hoje
Para ilustrar a confiança que os israelitas tinham no Senhor, foi lida a passagem bíblica registrada no segundo livro de Crônicas, capítulo 32, que relatava a invasão do exército assírio contra Judá, em Jerusalém.
Os assírios eram fortes e estavam em grande número. Por onde passavam destruíam os povos sem piedade. Invadiram a Síria, depois Israel (que, na época, havia se separado da tribo de Judá) e, portanto, faziam crer que a conquista de Judá também seria inevitável.
Porém, um homem temente a Deus chamado Ezequias era rei de Judá e, por confiar no Senhor, manteve o ânimo do povo, acreditando na vitória ao final.
“Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos assusteis por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele; porque Um há conosco maior do que o que está com ele. Com ele está o braço de carne, mas conosco, o SENHOR, Nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras. O povo cobrou ânimo com as palavras de Ezequias, rei de Judá.” 2 Crônicas 32.7,8
E foi justamente o que aconteceu, pois o Senhor enviou um anjo que trouxe a vitória de Judá contra os assírios, os quais fugiram.
Assim, o pastor explicou que Deus foi capaz de trazer a vitória para Seu povo, que estava diante da morte. E acrescentou que esse mesmo Deus também pode promover nos dias de hoje a transformação de vida aos que acreditarem nEle.
Histórias vencedoras
Durante o evento, várias pessoas contaram a experiência que tiveram com o poder de Deus em suas vidas. Uma delas foi Francisca Moniz (foto ao lado), que frequenta a igreja 1 ano. Ela contou que chegou à Igreja após o marido expulsá-la de casa juntamente com a filha, que na época era pequena.
Em toda a sua vida, Francisca recebeu palavras de desprezo vindas do marido. Ele dizia que ela não fazia nada certo, que não tinha cultura e que nunca seria alguém na vida. Entretanto, participando das reuniões, ela diz que aprendeu por meio da fé que poderia mudar a situação.
“Fui liberta de medos, da insegurança, da depressão, acreditei em mim mesma. Então, logo comecei a trabalhar em uma multinacional, em um cargo de responsabilidade”, conta Francisca.
Ela também acrescenta que atualmente vive em sua própria casa e não depende mais de outras pessoas. Contudo, ela destaca que, acima de tudo, hoje tem paz.
Você deseja alcançar a paz promovida por Deus?
Sua vida também pode ser transformada, assim como aconteceu com Francisca.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Como salvar um casamento que começou errado?

Aprenda a lutar pela relação
      
O casamento não é uma simples aventura e os votos de felicidade eterna não podem ser ditos da boca para a fora.
 
Unir-se a alguém é uma decisão, um projeto para toda a vida.
 
O compromisso inclui aprendizados constantes e os dois precisam estar dispostos a fazer isso juntos. Aprender significa enfrentar desafios e eles, certamente, fazem parte de qualquer
relacionamento.
 
Mas como agir quando a relação já começa com algum problema?
 
Muitos casamentos começam de forma equivocada e, por isso, a chance de sucesso pode ser pequena.
 
Mas, por menor que ela seja, você pode (e deve) transformar a sua união em uma relação saudável e fortalecida.
 
Se a convivência está difícil, pare e pense. Você vai deixar a relação escorrer pelo ralo, feito água, ou vai ter força suficiente para lutar por ela?
 
A professora de língua portuguesa Karine Santana Máximo, de 32 anos, saiu da cidade de Feira de Santana, no interior da Bahia, para se casar com o supervisor Wendell Silva Souza Máximo, de 32 anos, que mora na capital, Salvador.
 
Deixou família e amigos na terra natal e foi em busca do homem que conheceu pela internet e com quem se relacionou a distância por um ano.
 
Não pensou duas vezes.
 
“A gente tinha muita coisa em comum. Estava certa de que não estava dando um tiro no escuro.
 
Vi que era um homem para casar”, relembra.
 
Com um ano de casamento, Karine começou a perceber mudanças na personalidade do esposo.
 
“Vi que não era mais a mesma pessoa.
 
Achei que aquela postura seria passageira.
 
Mas ele continuou estranho. Percebi que algo estava errado.” As tentativas de diálogo sempre terminavam em brigas e discussões. O tempo passava e a situação só piorava.
 
Wendell não parecia feliz. Tirou a aliança, pediu o divórcio e disse que não estava satisfeito com a união.
 
Karine não se conformou com aquela situação, embora estivesse muito triste com tudo o que estava vivendo. “Ele não era mais carinhoso.
 
Como uma pessoa que dizia que me amava podia se comportar daquele jeito? Ele não queria me ouvir, alterava a voz. Chegou a me agredir verbalmente. Aquilo doía muito, mas eu não desisti dele”, conta Karine.
 
Se, durante o namoro, você perceber que aquela não é a pessoa para casar, escolha não casar.
 
Veja os prós e os contras e seja racional em sua decisão. Uma vez casada, esteja certa de que a relação se torne fortalecida no dia a dia.
 
Os problemas no casamento podem aparecer e isso não é um sinal de que você escolheu a pessoa errada. É a prova de que você e o seu companheiro não estão se esforçando e trabalhando para mantê-lo saudável.
 
Sim, você leu certo. Trabalhar na relação e ser vigilante para evitar problemas são atitudes que precisam ser tomadas diariamente.
Karine decidiu lutar pelo casamento e, enquanto o marido se mostrava insatisfeito, ela não desistia.
 
“Se isso tivesse acontecido durante o namoro, por exemplo, eu poderia ceder e aceitar o fim do relacionamento.
 
Mas a gente tinha casado, então, eu precisava batalhar pela nossa união.
 
Entendi que ele precisava reconhecer que algo estava diferente.”
Mesmo com o esposo frio e distante, ela não desistiu.
 
De forma inteligente, ela não respondia às grosserias do marido, nem repetia o comportamento agressivo dele. Até que um dia, ao tentar dialogar, Karine pediu para que Wendell a ajudasse a melhorar o casamento.
 
Mas ele a surpreendeu. “Nem eu posso me ajudar, como vou conseguir ajudar os outros?”, questionou ele.
 
Finalmente Wendell tinha reconhecido que algo estava errado e que ele precisava mudar.
Uma vida amorosa feliz não é fruto de sorte, nem de cupido, nem de achar a pessoa certa, nem de crer em Deus. “Vida amorosa feliz, pura e simplesmente, é fruto de trabalho.
 
Um casamento feliz é possível e muito bom, mas dá trabalho. Não é fruto do acaso. Não é automático.”
 
A partir do momento que Wendell entendeu que precisava buscar ajuda, Karine percebeu que estava certa em lutar para manter o casamento.
 
“Não podia me separar. Ele estava precisando de ajuda e, sem mim, ficaria sozinho para lutar”, diz Karine. Reconhecer que existe algo errado é o primeiro passo.
 
O segundo é decidir melhorar a cada dia, de forma racional e inteligente.
 
Enquanto a emoção dominar as decisões e a raiva conduzir os diálogos, nenhum problema ou desafio será solucionado.
 
Buscar ajuda . Com toda orientação recebida, voltou a tratar a esposa com todo o carinho que ela esperava. “Hoje, a gente entende que casamento só vive à base de sacrifício e, naquele momento, não tínhamos consciência disso. Se a gente continuasse com os nossos erros, a nossa relação estaria fracassada.”
 
Para ter sucesso na relação é preciso recusar as reações emocionais que possam surgir. É necessário encarar os problemas com a cabeça fria e dominar as próprias decisões. Assuma as responsabilidades pela sua relação e não deixe o sentimento tomar conta de você. Não se esqueça de que você é quem tem que dominá-lo.

Você sabe o que é procrastinar?

É preciso que saibamos planejar os nossos dias e estabelecer metas pessoais.
 
 Com certeza essa palavra ainda é desconhecida para a maioria das pessoas, mesmo aquelas que inconscientemente a praticam.
 
Para quem ainda não sabe, procrastinar é adiar ações, ou seja, deixar para depois aquilo que é necessário que seja feito agora.
 
Eu acredito que não haja ninguém que não tenha procrastinado em algum momento da vida.
 
Prometer uma visita ao dentista, fazer um check-up, aprender um idioma, iniciar uma dieta, deixar um hábito nocivo, fazer exercícios físicos, ler um livro, estudar para a prova, terminar um trabalho, etc.
 
Poderíamos citar ainda muitos outros exemplos de ações importantes que acabamos adiando.
 
Já li artigos escritos por psicólogos que alegam que isso está ligado à natureza humana e que todos, de uma forma ou de outra, vêm com esse “defeito de fábrica”.
 
Até estudos tentam explicar a origem da procrastinação. Um deles, feito pela Universidade do Colorado, em Boulder, nos Estados Unidos, publicado em fevereiro de 2014, revelou que o hábito de adiar pode ter um componente genético.
 
Os pesquisadores acreditam que esse inimigo foi aprimorado em nosso DNA ao longo de milhões de anos e que não podemos nos livrar dele tão facilmente.
 
Não tenho especialização para dizer se tais afirmações estão certas ou não, mas de uma coisa tenho certeza:
independentemente da origem disso, a solução está na decisão de se guiar pela razão e optar por fazer aquilo que é necessário em cada momento da vida, estando com vontade ou não.
 
Quem nunca precisou levantar cedo para um compromisso importante e, mesmo com vontade de continuar na cama, saiu dela e cumpriu sua obrigação?
 
Ter domínio sobre os próprios impulsos é fundamental para que tenhamos sucesso em todos os sentidos da vida. Isso é para os que se fazem fortes.
 
Alguém já disse que “quem quer faz e quem não quer arruma uma desculpa”.
 
É certo que há pessoas que são especialistas em arrumar desculpas e quem tem essa especialidade jamais fará bem qualquer coisa.
 
Portanto, tenha consciência de que a procrastinação parece não prejudicar em nada o presente, mas cedo ou tarde a conta vai chegar.
 
Já perdi conhecidos que diziam que precisavam parar de fumar, mas o câncer chegou antes. Lembro-me de uma pessoa que estava envolvida com a ilegalidade e que aconselhei a se consertar.
 
Na hora me deu razão, mas antes de mudar foi presa e ficou anos atrás das grades.
 
Quem nunca ouviu o ditado que diz “amanhã pode ser muito tarde”?
 
Por isso, nesse mundo moderno em que o tempo é cada vez mais escasso, é preciso que saibamos planejar os nossos dias, estabelecer metas pessoais e prioridades e, sobretudo, ignorar as próprias vontades e fazer tudo aquilo que é necessário.
 
Com certeza, os benefícios virão num futuro próximo.

Você sabe quais são as intenções do mal?

A Bíblia fala claramente sobre isso
      
Jó era um homem justo, que temia a Deus. Ele era muito próspero, pois tinha a maior fortuna do Oriente.
 
Também tinha sete filhos e três filhas, que sempre realizavam banquetes em sua casa.
 
Porém, Jó também era muito cuidadoso com sua crença e respeito a Deus, e por isso ofertava a Ele pedindo que perdoasse seus filhos de qualquer pecado que haviam cometido.
 
 
Porém, certo dia, os anjos apresentaram-se ao Senhor, diante de Seu trono, e juntamente com eles veio o diabo, a quem Deus perguntou: “De onde você veio?”
 
E ele respondeu: “Tenho andado por toda a Terra.” Então, Deus continuou: “Viu meu servo Jó? Não há ninguém íntegro e que evita o mal como ele.”
 
O espírito maligno retrucou: “Porventura, teme Jó a Deus debalde?
 
Porventura, não o cercaste Tu de bens a ele, e à sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e o seu gado está aumentado na Terra.
 
Mas estende a Tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de Ti na Tua face.”
 
O diabo sugeriu para Deus que Jó apenas era temente a Ele por causa das bênçãos que lhes eram dadas. Mas que, se desgraças viessem sobre ele, logo negaria ao Senhor.
 
Fez isso porque, na verdade, inveja a adoração que Deus recebe de Seus filhos e, por isso, deseja atingir aos seres humanos de todas as maneiras possíveis.
Assim como aconteceu com Jó, o diabo tenta, de todas as formas, tocar nos filhos de Deus.
 
Se você tem sofrido com brigas no relacionamento, vícios, dívidas intermináveis, miséria, doenças – até mesmo incuráveis –, desejo de suicídio, entre outros males, saiba que o causador disso tudo é o inimigo, que faz isso para você não ser capaz de ver as maravilhas que Deus pode fazer em sua vida.
 
 
O diabo deseja ver a destruição da humanidade, e tem dirigido seus atos para esse fim. No passado, ele traçou planos para impedir a vida do Nosso Salvador – o Senhor Jesus –, como a Bíblia relata:
 
“... enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo ...” Mateus 2.16
 
 
O espírito maligno sabia que o Senhor Jesus abriria a visão das pessoas contra as ações do mal e reivindicaria a nossa vida – que estava sob o domínio dele, até então.
 
Assim, mandou matar, por meio da boca do rei de Israel, Herodes, todas as crianças de Belém e seu entorno que tivessem a idade aproximada de Jesus, naquela época, para que Ele não crescesse e propagasse a mensagem de Deus.
 
 
Contudo, a investida do mal não teve eficiência contra o Nosso Senhor e, assim, Jesus nos salvou na cruz.
 
Acabe com o seu sofrimento
 
Todo o sofrimento por que tem passado pode ter um fim se você entregar-se aos cuidados do Senhor Jesus, que venceu o diabo e destruiu o seu domínio sobre a humanidade. Ele pode lhe trazer a felicidade plena e a Salvação eterna.
 
 
Para aprender como blindar a sua vida contra as ações do diabo, participe de um encontro entre em contato:
 

Ele não quer voltar para mim. E agora?

O que fazer depois que seu parceiro foi embora de casa?

      
Para que qualquer relacionamento dê certo é preciso que os envolvidos tenham a autoestima elevada. Para isso três passos são fundamentais: amar a Deus, amar a si mesmo e amar o próximo.
Não tem como as coisas fluírem na vida a dois sem que exista esse tripé. Quando a mulher ou o homem esquecem desses pontos, a infelicidade fará parte da união no lugar do amor. Na “Escola do Amor Responde” desta edição, você confere as respostas dos apresentadores Renato e Cristiane Cardoso para os questionamentos de Andréa e de uma leitora que chamaremos de Amiga, pois ela preferiu não se identificar.
Amiga – Estou separada do meu marido, mas ele sempre vem em casa. Somos novos, temos 23 anos e tivemos filhos muito jovens. Estávamos quase nos reconciliando, mas descobri que ele estava saindo com os colegas e com outra mulher. Ele diz que é mentira, mas não quer voltar a morar comigo. Queria saber como agir nessa situação. Estou perdida porque ainda o amo.
Cristiane – O que ele quer de verdade é manter a vida de solteiro que tem no momento. Na cabeça dele, esse casamento não existe mais. Agora, ele tem o que quer também com você. Porque, de vez em quando, ele passa aí. O que acontece, normalmente, é a mulher ceder. Porque a mulher pensa assim: "ele sentirá tanto a minha falta que vai querer voltar para casa. Então, deixa eu ser bem atraente, deixa eu falar isso, deixa eu colocar isso, porque assim ele vai querer voltar". Na verdade, você está dando a ele ainda mais oportunidade de manter as coisas como estão. Porque ele tem a vida dele lá fora do jeito que ele quer e, quando ele vai para a sua casa, também tem o que quer. É por isso que ele não quer mudar nada. Então, por mais que você o ame, o certo é você dizer: "se você quer manter as coisas dessa maneira, vamos nos separar de verdade, vamos nos divorciar, porque eu também vou andar para a frente. Vou arrumar outro relacionamento. Não vou ficar aqui esperando você se decidir.
Renato – Você é nova. Tem 23 anos. E você não pode ficar parada esperando que ele decida o que ele quer da vida. Então, se ele não quer ser marido, não seja esposa, não o trate como tal. Trate-o apenas como pai dos seus filhos. Eu sei que é triste, é duro. Mas, todas as vezes que ele visitá-la, você vai ficar dando carinho, amor, sexo, comida, dando tudo de si e ele não vai dar nada a você? Você tem que tratá-lo da forma que ele quer ser tratado, ainda que ele diga que ama você, que você tem que dar um tempo ou que você tem que entendê-lo.
Cristiane – O fato dele não querer voltar para casa já diz tudo, mesmo que ele realmente não esteja com outra mulher. O fato dele não querer voltar já é suficiente. Porque quando você se casa é para você ficar com o seu marido ou a sua esposa dentro da mesma casa. Você não se casa para ficar separado. Mesmo se ele for contra essa questão, você precisa falar: "se você não quer voltar, não volte mais. Eu vou fechar a porta e acabou". Às vezes, a gente fala assim e a pessoa fica meio abalada, porque não tem como controlar o coração. Muita gente que ama é escrava dele. Veja bem, mesmo você amando alguém, pode tomar essa atitude. É uma decisão que você faz racionalmente. Amiga, vá se tratar, vá se cuidar, vá investir em você mesma, no seu tempo, nos seus filhos e deixe-o de lado. E, quando ele quiser voltar, que prove que realmente mudou e volte lá para o final da fila: tem que namorar e noivar para depois casar de novo.
O primeiro passo para que ele valorize você
Renato – Isso se chama valorizar-se. É o primeiro passo para que ele valorize você. Você diz: "eu o amo, não quero perdê-lo". Não tem nada a ver o sentimento com o que é certo. Você tem que fazer o que é certo. Porque, se você se valorizar conforme nós estamos lhe aconselhando aqui, então, você tem a melhor chance de que ele mude, valorize você e seja um marido de verdade e um pai para os filhos. Agora, se você quiser ceder sempre aos seus sentimentos e emoções, ele continuará tirando vantagem das suas emoções e seguirá tirando o que quer de você sem dar nada em troca. Então, a decisão é sua: você escolhe a vida que você quer ter.
Andréa – Há 7 meses meu marido saiu de casa. Sempre brigávamos e eu passei a dormir com meu filho. Entrei em depressão e ele acabou indo embora. Hoje sofro muito porque passamos 14 anos juntos.
Renato – Vou responder não só para a Andréa, mas para todas as pessoas que estão na pré-fase do fundo do poço. Você está caindo e vai esperar chegar no momento do desespero para pedir ajuda? Não é melhor prevenir, como a gente faz com a nossa saúde? Muitos tipos de câncer são curáveis se a pessoa for ao médico e buscar ajuda. Eu sei que para a pessoa que crê em Deus nunca é tarde. Mas isso não quer dizer que você vai ser poupada do sofrimento por não ter buscado ajuda cedo.
Então, o que fazer agora?
Renato – Andréa, você precisa se tratar. Você está doente pela falta do seu marido. Talvez esteja se culpando e sentindo como se o mundo tivesse acabado para você. Exatamente pelo fato de você ter tratado o seu marido como a coisa mais importante na sua vida. Agora que ele foi embora, você está perdida, sem saber o que fazer. Então, mude a maneira de olhar para ele. Ele não pode ser o centro da sua vida, a sua razão de acordar de manhã, de respirar. Você precisa fazer que Deus seja o centro da sua vida, porque Ele é o único que nunca vai decepcioná-la, e em seguida vem você mesma.
Cristiane – Não adianta ficar chorando, deprimida, ficar reclamando, implorando que ele volte. A única coisa que você pode fazer agora é melhorar como pessoa. Aprender com o que aconteceu entre vocês. Então, invista em si mesma. Tire esse momento para se cuidar. Você vai ver que, depois de um tempo, ele vai querer voltar.
Se cuide e seja agradável
Cristiane – A mulher e o homem, normalmente, quando ficam deprimidos, não se cuidam e se tornam desagradáveis. Como é que a pessoa que foi embora de casa vai querer voltar para uma pessoa e um ambiente assim? Não tem como. Você quer que ele volte por pena de você? É isso que você quer dele? É claro que não. Então, melhore como pessoa, assim ele vai voltar correndo e querendo uma nova chance.

Veja como um hacker pode roubar sua senha

Phishing: entenda como essa ameaça de computador altamente difundida pode lhe prejudicar
      
Phishing é uma técnica extremamente utilizada por hackers para descobrir informações confidenciais, como nomes e senhas, dos usuários de computador pela internet. Todos estão expostos a esse risco, que representou 35,4% dos ataques realizados na web no ano passado.
Segundo afirmou Sergey Lozhkin, pesquisador sênior de segurança da Kaspersky Lab, "os ataques de phishing são muito populares porque são simples de implementar e extremamente eficazes. Muitas vezes não é fácil até mesmo para usuários avançados da internet diferenciarem um site fraudulento bem projetado de uma página legítima".
Basicamente, o hacker envia uma mensagem em nome de alguma pessoa ou instituição importante, como por exemplo, um banco – fazendo parecer o mais real possível.
Nessa mensagem, ele solicita que você clique em um link e faça a atualização de seu cadastro, pedindo que digite seu nome, CPF, data de nascimento, senha, entre outras informações em um formulário falso. Em alguns casos, você é direcionado para uma página falsa do seu provedor de e-mail, como Gmail, Outlook, etc. 
Quando você enviar os dados, essas informações irão, na verdade, para o hacker, que usará o que foi digitado para realizar roubos, acesso ao seu e-mail ou à sua conta nas redes sociais, entre outros fins. Para "disfarçar", após o envio você é redirecionado para a página verdadeira do provedor de e-mail, banco, rede sociail, etc., onde, novamente digitando seus dados, o acesso é normalizado, "tranquilizando" a vítima.
Em muitos casos, nem o antivírus consegue identificar esse problema. Então, veja abaixo 3 dicas de como não se tornar uma vítima.
Como não cair nessa armadilha?
  • Não clique em links desconhecidos, principalmente de mensagens enviadas por e-mail.
  • Quando você suspeitar de alguma mensagem, coloque o mouse em cima do link e veja se no rodapé do seu navegador aparece um endereço de site confiável.
  • Use autenticações com token: muitos provedores de e-mails (como o Gmail) e algumas redes sociais (como o Facebook) permitem utilizar um código gerado por um token (dupla autenticação) para acessar a conta – além do usuário e senha. O token é um código gerado por aplicativos que você pode instalar em seu smartphone.
Assista ao vídeo abaixo para mais informações:

https://www.youtube.com/watch?v=1XYowTZUN38


 
 
 

“Meu marido me deixou e eu não sei se vale a pena lutar por ele”

A escola do amor responde
Quando a relação termina, o sentimento de que ainda há uma chance para reatar pode existir. Mas o que fazer para que as coisas voltem a ser como antes? E quando ele muda e é ela quem começa a fazer tudo errado? O que fazer? Na A Escola do Amor Responde desta semana, o casal de apresentadores Renato e Cristiane Cardoso respondem às perguntas de Vivane e Antonio.
Vivane – Amo meu ex-marido que me deixou e hoje tem uma namorada. Tivemos dois filhos e não sei se vale a pena lutar por ele ou partir para outra.
Cristiane – Várias mulheres que estão nessa situação se perguntam se vale a pena continuar com a expectativa de que o homem volte. Elas ficam na dúvida se as coisas vão melhorar. Na "Terapia do Amor", muitas mulheres passaram por isso, não só por semanas, mas por meses e até por anos. Elas vieram à "Terapia" e conseguiram forças para lutar. Nada ao redor dava sinais de mudança, as coisas estavam do mesmo jeito, mas elas conseguiram ter esperança. Muitas dessas pessoas que ficam na dúvida não têm mais esperança. Não têm a esperança de que a pessoa amada vá voltar. As pessoas que frequentam a "Terapia" têm resgatado essa esperança.
Renato – Primeiro, entenda que você precisa pensar em você e não na outra pessoa. Você tem que procurar lutar por si e pelos seus filhos. Se você foca no seu ex-marido, vai ficar deprimida, revoltada e carente. Seus filhos vão perceber o seu estado de espírito. Você vai viver em função desse casamento destruído. Isso não é viver. Você vai ficar mais feia, mais desagradável, menos atraente para ter qualquer chance de que esse relacionamento seja restaurado.
Cristiane – Tem outro agravante, pois, muitas vezes, o marido volta e o problema não é resolvido. Pode piorar, pois você pode viver desconfiada, lembrando do que aconteceu e jogando na cara dele. A volta dele não é a solução para você. Primeiro, você tem que se resolver como pessoa. Quando você participa das palestras que fazemos, começa a enxergar coisas que você nunca tinha pensado que eram problemas. Você vê o que precisa melhorar como pessoa, não só para o relacionamento, mas para a vida.
Renato – Eu quero enfatizar para a Vivane e para todas as pessoas que estão nesse dilema entre lutar pelo casamento e desistir que ter esperança não é sentar e esperar. Ter esperança é trabalhar por aquilo que você espera. Se você tem esperado a sua situação mudar e não tem trabalhado para isso, você está sacrificando a sua esperança, se enganando. Apesar da palavra esperança sugerir uma espera, não tem nada a ver com isso. Tem a ver com lutar pelo que você deseja. Você tem que pensar no que pode fazer para estar preparada para o dia em que o casamento for restaurado. O que você pode fazer? Você não pode fazer com que seu marido volte. Você não pode fazê-lo deixar essa outra mulher. Mas você pode se tornar uma pessoa que não pode ser traída, por ser muito valiosa. Isso você pode fazer agora, enquanto está esperando. Quando você vem à "Terapia do Amor", você faz esse trabalho de se preparar, de melhorar como pessoa, de investir em si mesma. Lembre-se: ficar de braços cruzados não é esperança, mas perda de tempo.
Antonio – Tenho 44 anos e vivo com a minha esposa há 26 anos. Temos três filhos. Durante muitos anos, fui ausente sentimentalmente. Frustrada, ela começou a usar redes sociais e se relacionar com estranhos. Brigávamos muito. Graças a Deus, mudei bastante após frequentar a Universal, mas ela diz que as mudanças vieram tarde. Quero confiar, mas ela esconde o celular.
O que faço?
Cristiane – É muito típico do homem demorar para ver a necessidade de mudar. Mas ela está errada em não deixar esses hábitos. Por que a pessoa fica traindo e não resolve sair do casamento? É melhor ir embora. A pessoa mantém a outra por perto, não se decide e fica tendo outros relacionamentos. Ela está errada e não tem justificativa. Você diz que era ausente sentimentalmente e o Renato também já foi um pouco ausente em uma época, mas eu não procurei outros relacionamentos. Eu não vejo isso como razão para traição.
Renato – Eu não sei há quanto tempo você mudou. Se foi há cinco anos, há um mês. Mas se faz pouco tempo que você mudou, então você não tem moral para dizer que ela está errada. Você vem de um passado em que fazia as coisas erradas. Fica difícil cobrar o certo. Se você mudou há pouco tempo, concentre seus esforços em manter sua mudança. Crie um novo padrão, um novo referencial a seu respeito. Mesmo que ela aponte seus erros, você pode dizer que mudou, que já corrigiu os seus erros, que não faz mais essas coisas há muito tempo. Você tem que mostrar que mudou para que ela entenda que tem que tomar uma atitude e fazer a parte dela no relacionamento. Ela terá que decidir o que quer: se quer solucionar os problemas ou se vai continuar vetando a sua participação na vida dela.
Cristiane – A pessoa que erra se torna vítima de todas as culpas do relacionamento. Provavelmente, sua esposa o culpa por agora se relacionar com outras pessoas nas redes sociais. Você errou, mas você mudou. Você não pode ficar sempre no banco dos réus. Você errou, mas não a traiu. Você não se relacionou com outras pessoas. Pare de se culpar. Você não tem que aturar isso. Não fique se culpando. Exija uma mudança dela.
Renato – Com a bagagem e autoridade da sua mudança, você pode cobrar dela, mas primeiro tem que mostrar um novo referencial. Se você já está fazendo isso há muito tempo, você pode cobrar a mudança da parte dela. Se ela está insatisfeita com o casamento, então que ela saia do relacionamento, mas ela não pode continuar desrespeitando você.

Como os homens veem a submissão das mulheres

O que era submissão em 1800 é diferente do que é em 2014
      
Recentemente, falamos aqui no Universal.org sobre a mulher que é submissa e feliz, explicando como se submeter sem ser tola (leia a matéria na íntegra clicando aqui). Mas, existe o outro lado dessa mesma moeda: a visão do homem. E é sobre isso que falaremos hoje.
A escritora Cristiane Cardoso destaca, no livro "Casamento Blindado", que ela escreveu juntamente com o esposo, Renato Cardoso, que, no dia a dia, muitas mulheres assumem uma postura submissa diante de seus chefes, que nem sempre conhecem pessoalmente. Porém, quando se trata de ser submissa ao marido, elas não admitem e se rebelam. Quer dizer: quem não vive com ela recebe o seu melhor, mas, quem compartilha de todos os sabores e dissabores – no caso o esposo – tem dela o seu pior.
A mulher que ignora que para viver uma relação produtiva é preciso que ambos os lados contribuam para isso, só terá o pior do homem que ela ama.
Sobre o assunto, a psicóloga Janice Rechulski diz que tanto a mulher quanto o homem são submissos em algum momento na relação. “Viver a dois é ter que abrir mão de alguma coisa. Do contrário, não se trabalha em equipe (dupla).” A psicóloga enfatiza, também, a necessidade de “re-significar” ou “contextualizar” a palavra submissão em prol da boa convivência dentro do relacionamento. “É importante situar na época. O que era submissão em 1800 é diferente do que é em 2014.”
Para o técnico em segurança do trabalho Eliseu da Silva Novais, de 32 anos (foto), a submissão no casamento é sinônimo de respeito e humildade, para entender e respeitar o parceiro ou a parceira. Ele explica que quando o homem vê submissão em sua esposa, na verdade ele vê várias coisas. “Duas delas são o respeito e a atenção, não a obediência como pode parecer para muitos, juntamente com o direito de falar e não apenas ouvir. E o mais importante, que é a humildade, pois com ela entendemos tudo o que quer dizer submissão.”
Ser submisso (a) vai muito além de fazer o que o outro deseja ou do que a palavra em si queira significar. É saber que o casamento é um tipo de sociedade, e que para viver bem nessa parceria é necessário que o homem e  a mulher colaborem para o sucesso da relação.

Misericórdia: você sabe o que ela significa?

Descubra por que essa é uma das principais características de Deus e dos que são dEle


Em uma situação desesperadora e de sofrimento, há os que clamam por “misericórdia”.  E quando alguém diz que “concedeu misericórdia”, será que está mostrando que perdoou, mesmo que o outro, aos olhos humanos, não merecesse perdão? Qual o real significado dessa palavra tão comumente usada?
Segundo o dicionário Aurélio, misericórdia é a compaixão suscitada pela miséria alheia. Indulgência (facilidade para perdoar os erros cometidos pelos outros), perdão ou graça. E o misericordioso é aquele que perdoa as ofensas que lhe fazem.
Misericórdia é a essência de Deus
 E no sentido bíblico?
A misericórdia é muito mais do que apenas um aspecto do amor de Deus, ela é o próprio Deus. No Monte Sinai, ao Se revelar para Moisés, “misericordioso” é a primeira definição que Deus faz de Si mesmo (Êxodo 34.6).
“O Senhor é longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado...” Números 14.18
Mais do que justo, Deus é misericordioso, e quando aplica a Sua justiça, ela jamais contradiz a Sua misericórdia. A misericórdia Divina, que perdoa os nossos pecados, está além do nosso entendimento. Ela é a razão de não sermos consumidos (Lamentações 3.22,23). É próprio da essência de Deus vir em socorro de quem necessita dEle.
Mas, para entender a profundidade dessa palavra, o melhor a fazer é ir à raiz de sua origem. Em hebraico, o verbo LeRachem (לרחם), que significa “ter misericórdia ou pena”, tem conexão com “querido” ou “amado” – Rachim (רחים). Por isso, muitas vezes é traduzido por “amor”, mas também pode ser traduzido por “bondade”, “benevolência” ou “benignidade”. Assim, podemos dizer que não existe amor sem misericórdia. Outro aspecto curioso da palavra é que ela também tem ligação com “útero”, que é chamado Rechem (רחם). Algumas derivações também são usadas para “vísceras” e “entranhas”.
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade.” Colossenses 3.12 (na versão Almeida Revista e Corrigida)
O quanto precisamos de misericórdia
A Bíblia é permeada da misericórdia Divina para com os homens, mostrando o quanto a humanidade necessita de Deus. Ele não tem nenhuma obrigação em nos perdoar, mas o faz porque Sua “misericórdia dura para sempre”. Não é à toa que essa expressão aparece em 26 versículos somente no Salmo 136, além de em oito outros Salmos e em diversas outras passagens do Antigo Testamento. A palavra “misericórdia” aparece cerca de 150 vezes nas Sagradas Escrituras.
Felizes os misericordiosos
Se observarmos as parábolas das bem-aventuranças (Mateus 5), vemos que há uma recompensa para cada situação: os limpos de coração verão a Deus; os pacificadores serão chamados filhos de Deus. Porém, “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5.7). Essa passagem bíblica demonstra que a nossa recompensa é a mesma que oferecemos aos outros.
A misericórdia é o que há de mais Divino no homem. Quando somos misericordiosos somos como Deus (Lucas 6.36). Você está preparado para agir como Ele?