“Melhor é serem dois do que um,
porque têm melhor paga do seu trabalho. Pois se caírem, um levantará o seu
companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o
levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se
aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e
o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.” (Eclesiastes 4:9-12)
Deus é
um Deus de aliança, e Ele mostra que todas as dificuldades e todas as crises e
circunstâncias adversas na aliança serão vencidas através de Sua presença, a
presença do Deus Todo Poderoso.
O
casamento foi criado por Deus, é uma aliança elaborada por Ele que aponta para
a vinda do Senhor Jesus, com o noivo representando o Senhor e a noiva
representando a Igreja, e sempre há a figura do Pai aconselhando os noivos para
dizerem que chegará o dia das Bodas do Cordeiro.
Sabemos
que Deus está presente na aliança do casamento. O texto de Eclesiastes 4:9-12
dá uma lista de exemplos de que os dois vencerão juntos e que o cordão de três
dobras não se quebra facilmente. Há uma unção de graça e excelência no
casamento para sustentar o casal nas situações mais adversas e para poder
provar que, quando o Espírito Santo está presente na vida do casal, o cordão
não se rompe.
Precisamos,
dentro dessa realidade, ter uma linguagem irrepreensível e um comportamento de
santidade na família, para que a nobreza e a excelência sejam impetradas na
aliança do casamento.
Cuidados com a aliança
O
casamento é uma aliança que, além de ter força, tem poder sobrenatural, porque
está debaixo de um decreto sagrado irrevogável, por isso requer alguns
cuidados.
1. O respeito mútuo
Às vezes,
dentro do comportamento, as pessoas podem usar incompatibilidade de gênios e,
daí, dissolver a aliança. Porém, uma aliança, quando impetrada nos corações do
noivo e da noiva, deve-se levar a responsabilidade do respeito mútuo entre o
casal, e caminharem juntos, solidificados nessa aliança, para que o cordão de
três dobras não se rompa.
2. A consideração diária
Essa
consideração é o resgate do romance no casamento. Ninguém, nem filhos, nem
sogros, nem discipuladores, devem roubar o romance do casal, interferindo de
forma errônea, com ingerências que não estejam debaixo de um conselho sagrado.
Se um casal se mantiver debaixo da consideração diária, haverá o resgate da
sensibilidade, da amabilidade, estarão se respeitando, considerando-se,
resgatando o carinho a cada dia e o melhor é que, com o passar dos dias, não
enfraquecerão a afetividade.
3. O amor incondicional
Não se
ama parcialmente. Numa cerimônia de casamento, os noivos comparecem diante de
três testemunhas fortíssimas: a social, a familiar e a sacerdotal, referendada
pela Igreja. Essas três testemunhas estão presentes para ver que o casal fez
uma aliança de amor incondicional, de suportarem um ao outro até o dia de
Cristo Jesus. A Bíblia diz que o amor incondicional tudo suporta, tudo crê e tudo
espera.
4. Disposição
Para uma
aliança ser ajustada e considerada de excelência, é preciso muita disposição. A
disposição de o marido estar todo o tempo trabalhando para fazer a esposa feliz
e vice-versa. Afinal, quando casamos, não devemos ter o pensamento egoísta de
casar para ser feliz. Casamos para fazer o cônjuge feliz. E, se eu cumpro o meu
papel, é lógico que serei feliz, porque a outra pessoa cumprirá também o seu
papel e estaremos caminhando debaixo da mesma bênção, do respeito mútuo.
Cuidados com os tempos "passado",
"presente" e "futuro"
As
ameaças do dia a dia podem enfraquecer os relacionamentos, porque essas ameaças
trazem coisas perigosas para os noivos se estes não tiverem maturidade para
administrar as situações e isso pode macular a aliança.
1. Passado
No
casamento, os noivos são de culturas, ambientes e costumes diferentes e, agora,
formarão uma nova cultura. Então, não podem ficar na referência do passado,
senão correrão o risco de trazer máculas para o casamento. Devem ter o passado
marcado com a graça do Senhor, que é melhor que a vida para adentrarem o altar
apagando o passado, ratificando o presente, crendo que serão felizes,
prósperos, um casal padrão com a expectativa de que conquistarão novos
territórios e serão referencial para a Igreja.
2. Presente
O
presente deve ser encarado com a dinâmica e a força. Os noivos devem ser
trabalhadores e, assim, acumularão tesouros, serão prósperos tanto para si
quanto para o Reino e para a família. Tudo o que fizerem deve ser feito com
excelência e muita responsabilidade para viverem com riquezas em sua casa,
honra dupla entre os seus e longevidade de dias para darem testemunho da graça
do Todo Poderoso em suas vidas.
3. Futuro
O futuro
deve ser vislumbrado com projetos que sejam resultado de declarações de
bênçãos, de vitórias. Esses projetos devem ser cumprimentos de profecias
abençoadas, que nunca foram anuladas com afirmações contrárias. Como indivíduos
interagidos com uma sociedade enferma, o nosso problema é que a nossa confissão
errada do dia a dia anula as declarações de bênçãos. Todas as palavras ditas no
cotidiano devem sempre ratificar uma sentença de vitória.
Cuidados com os procedimentos para a excelência
Deus não
criou nenhum de nós para a escassez, a ruína, a pobreza e a miséria. Hoje,
estamos resgatando a nossa história e a nossa sorte. Deus nos criou para a
excelência, para tomarmos posse de tudo o que Ele mesmo, o Senhor, prometeu nos
dar. E, para alcançarmos essa excelência, precisamos ter:
1. Linguagem irrepreensível
Precisamos
ter uma linguagem irrepreensível, ratificando e sustentando a confissão da
esperança.“...retenhamos inabalável a
confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa...”
(Hebreus 10:23)
2. Comportamento santo
Ter um
comportamento santo não é fácil, assim como não é fácil manter uma relação
santa. Porém, a Bíblia diz: “Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem
mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará.” (Hebreus 13:4). A Bíblia
mostra em Isaías 6 que, para sermos santos na família, entramos em um nível de
guerra espiritual familiar, enfrentamos um nível de guerra hereditária em que o
inimigo não deve prevalecer.
Nós
fomos chamados para fazer diferença, para ter uma linguagem irrepreensível e um
comportamento de santidade em cada família, para que a nobreza e a excelência
sejam impetradas na aliança do casamento. Manter essa linguagem e esse
comportamento não é uma opção, é uma exigência da doutrina bíblica.
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