Há algum tempo, ouvi estas palavras de um esposo: “Se minha mulher não ama a si mesma, como ela irá poder me amar?”
São muitos os fatores que levam a pessoa a ter uma auto-estima baixa:
crítica, rejeição, falta de afeto, falta de limites, pobreza, abuso
sexual, etc. No caso da mulher, temos que levar em consideração o lugar
em que ela é colocada em nosso contexto cultural. Hoje, ainda não
alcançamos o pensamento de Peter Marshall, que diz: “A emancipação da
mulher começou com o cristianismo. Teve início numa noite, há quase dois
mil anos, quando veio a uma mulher chamada Maria uma mensagem dos
céus.” Deus poderia ter enviado Jesus ao mundo através de outra
estratégia, mas ele quis que Seu Filho nascesse de mulher. Com esta
atitude, Deus mudou a sorte da mulher, e a elevou ao nível de merecedora
de sua graça e amor. Jesus realizou seu ministério rodeado por mulheres
que criam nele, o seguiam e amavam. Jesus tratou as mulheres da mesma
maneira que tratou os homens; nunca as desqualificou, rejeitou, humilhou
ou envergonhou.
Mulheres, torna-se cada vez mais necessário apropriar-se dos
sentimentos de valorização de si mesma, no que quer que faça; de
apreciação das qualidades que possui; de certeza de ser bela, por ser
mulher; de satisfação pelo seu corpo, porque foi Deus quem o criou, em
todas as singularidades e mínimos detalhes e, com certeza, isto inclui
sua sexualidade. Em Gênesis 1.31, encontramos: “E viu Deus tudo quanto
fizera, e eis que era muito bom.” Se o próprio Deus achou que tudo que
ele havia criado era muito bom, por que temos a tendência de não pensar
assim?
Erradamente, temos visto a mulher valorizar-se apenas quando é
extremamente bonita, se tem um corpo perfeito e ser jovem. Isso temos
presenciado a mídia pregar aos quatro cantos do mundo. E aí, a mulher
que não cabe nessa fôrma não serve; quem não se encaixa nesses moldes
sente-se desprezada. Por que esse padrão está sendo vendido e tanta
gente o tem comprado?
A mulher não precisa vestir manequim 36 ou fazer implantes de
silicone para se sentir valorizada e aceita. Ela precisa é fortalecer
seu mundo interior, acreditar em si mesma, em suas potencialidades e em
sua beleza. A mulher precisa se amar mais, importar-se consigo mesma,
com seu bem-estar e felicidade.
O que acontece quando uma mulher vive bem consigo mesma? Ela convive
bem com sua família, quer sejam pais, irmãos, marido, filhos, e com os
outros ao redor de si. Sua alegria contagia, sua disposição é
considerada, sua beleza é ressaltada, sua feminilidade é respeitada. Em
Provérbios 15.13 e 15.15, lemos: “O coração alegre aformoseia o rosto.” e
“Todos os dias do aflito são maus; mas o coração contente tem um
banquete contínuo.” É a Palavra de Deus que nos fala – creiamos.
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